Caso o Vasco chegue às finais da Libertadores e do Carioca — nos dois turnos —, Juninho poderia jogar pouco mais de 30 partidas ainda pelo clube. O primeiro passo é hoje, contra o Americano, em Macaé, no Moacyrzão, às 17h. De contrato renovado por seis meses, o Reizinho está a oito dias de completar 37 anos e bem próximo de pendurar as chuteiras. Cotado para substituir Rodrigo Caetano na função de diretor, ele negou logo qualquer chance. Mas na França, existe a certeza de que o vascaíno voltará ao país assim que anunciar a aposentadoria.
— Ele é muito admirado aqui. Não tem como falar mal de um cara que ganhou sete títulos. Tem grande chance de ele se tornar uma espécie de Leonardo (diretor-executivo), do Lyon — contou o goleiro Andrade, que defende o Olympique de Marseille.
Outro que aposta na volta de Juninho à França é o zagueiro Hilton, do Montpellier, vice-líder do Francês.
— Ele voltou para encerrar a carreira no Vasco. É uma recompensa para ele. Mas o Lyon tem certeza de que ele volta, nem que seja para ser auxiliar-técnico. Quando esteve da última vez, surgiram muitos comentários — afirmou Hilton.
Ex-chefe de Juninho, Rodrigo Caetano o vê em condições de assumir a função que já foi sua no Vasco.
— Não tenho a menor dúvida, ele vai ser bem sucedido no que decidir fazer. É uma liderança positiva, um cara extremamente comprometido — disse o agora dirigente tricolor, que confidenciou ter ouvido de Juninho a vontade de ser treinador.
O jogador ainda não decidiu seu futuro e lembra sempre que a prioridade é conquistar um título pelo Vasco, mas tem a certeza de que vai ficar no futebol.
— Existe a possibilidade de retornar ao Lyon, para trabalhar em algo administrativo. Também posso seguir no Vasco, mas ainda não conversei sobre isso — afirmou o jogador, que foi campeão Carioca em 1998.
Fonte: Extra Online