Em Atibaia, ciceroneado pelo pequenino Chaparro, Matías Abelairas já cativa o grupo e até ganhou musiquinha dos jogadores: “Ô, Abelairas, que eu quero passar”, diz a paródia da famosa marchinha de carnaval. No Twitter, o cantor e compositor Erasmo Carlos deu sua palavra de incentivo ao argentino. Mas Pitu, como era chamado pela imprensa argentina, ainda guarda mágoas da forma como saiu do River Plate, seu time do coração onde chegou com 13 anos.
Em entrevista na Argentina, Abelairas lembrou de sua importância no último título do River Plate, em 2008, quando jogou ao lado de Loco Abreu, e das complicações para renovar o contrato com o River, com o então presidente e ex-jogador do clube e ex-técnico da seleção argentina Daniel Passarella.
— Passarella tinha me oferecido contrato de três anos e, por mim, continuava no time que amo, mas havia dívida de dois anos comigo. Então ele não aceitou e decidi não renovar o contrato — disse Pitu.
O jogador argentino lembra que a saída do River, sem contrato e com as pessoas o criticando impiedosamente, acabou fechando portas de muitos clubes.
— Falam muito da minha lesão, que estava mal do joelho, um monte de coisas. Isso me doeu muito, mas o que houve foi má fé do clube — acusou Abelairas, que espera uma vida nova no Vasco.
Fonte: Extra