De interinos a comandantes, cada um no seu setor, Cristóvão Borges e Daniel Freitas terão grande desafio em 2012. O ex-auxiliar subiu ao posto de treinador com o afastamento de Ricardo Gomes por motivos de saúde. Na linha de frente, levou o Vasco ao segundo lugar do Brasileiro e às semifinais da Copa Sul-Americana. Agora, tem uma missão mais difícil: a Libertadores, competição que o Vasco ganhou apenas uma vez em 98 e não disputa desde 2001.
Cristóvão reconhece a dificuldade do desafio e conta com a mantuenção da base para ir bem no campeonato. Além de ter poucas mudanças no grupo, outro trunfo do treinador é conhecer bem o elenco. A afinidade entre todos, de comissão técnica, funcionários a cada jogador, novato ou experiente, tem sido considerada por ele a principal força do Vasco.
Daniel Freitas, há três anos e meio no clube como supervisor, também leva essa vantagem de conhecer a engrenagem do Vasco. Mas ao ganhar a oportunidade de virar diretor de futebol sabe que a comparação com Rodrigo Caetano será inevitável. Caetano sempre teve apoio da maior parte da torcida e chegou a receber a camisa 10 do presidente Roberto Dinamite em uma das renovações de contrato.
O novo diretor terá a primeira prova na Libertadores e no Carioca, quando as novas contratações serão testadas. A pressão será muito maior este ano após a conquista da Copa do Brasil e as boas campanhas no segundo semestre.
- Rodrigo Caetano para virar Rodrigo Caetano teve de ter uma oportunidade. O Daniel está tendo a dele agora. O Cristóvão também teve e está dando certo. Esperamos um ano muito bom - disse Felipe.
Fonte: Extra online