Com o passar do tempo a tendência é que a imprensa e grande parte da torcida vascaína compare o trabalho feito por Daniel Freitas com o de Rodrigo Caetano, que deixou o clube da Colina após conquistar o importante título da Copa do Brasil.
Apesar disso, o novo diretor do Vasco se mostra tranquilo, grato a Rodrigo Caetano e garante que seu trabalho tem tudo para ser tão bom quanto o do atual homem-forte do futebol do Fluminense:
- Isso é natural, mas na verdade eu tenho minhas características próprias, tenho condutas próprias, diferentes do Rodrigo, tenho o meu método de trabalho. Claro que eu aprendi muito com o Rodrigo de observar ele fazer, até porque eu não participava disso, mas de observar. Apesar disso, tenho minha conduta própria, a minha maneira de agir, tenho confiança na minha formação, na colaboração que eu tenho da comissão técnica, do grupo de jogadores, do apoio que eu estou recebendo da diretoria. Isso me deixa mais tranquilo. Sei que o desafio é muito grande, pois o Vasco é um dos grandes clubes do futebol nacional, mas estou tranquilo com relação a isso - declarou o dirigente ao repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil.
Acostumado a trabalhar nos bastidores e longe dos holofotes, Daniel Freitas teve que se acostumar nos últimos tempos com o assédio dos repórteres e das câmeras de TV. Ainda demonstrando timidez, o novo diretor do Vasco discorreu sobre sua relação com os profissionais do meio esportivo:
- Isso também é novidade. Poucas vezes eu dei entrevista, até porque a minha função era de bastidores, mas a gente que trabalha no meio se prepara para um dia poder viver uma situação dessa. É uma situação nova que estou vivendo, esse contato de vocês com a imprensa, mas eu acho dá com o dia a dia melhor essa relação, esse contato - disse o diretor ao repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil.
Há poucas semanas, Daniel Freitas se tornou o homem-forte do futebol do Club de Regatas Vasco da Gama, um dos times mais importantes do país. Ao assumir, o antigo supervisor se mostrou bastante emocionado e prometeu se dedicar ao máximo para não decepcionar o presidente Roberto Dinamite e a imensa torcida vascaína.
Nesta quinta-feira (12/01), o diretor concedeu entrevista para à Super Rádio Brasil e revelou o que mudou na sua vida profissional após o dia que apresentou Thiago Feltri e passou a ser o substituto de Rodrigo Caetano:
- Na verdade a dificuldade não é exatamente pelas tarefas que eu tenho para desempenhar, mas sim pelo momento que era de necessidade e que deveriam ser feitas contratações, montar o elenco para o ano que está começando. Esse momento é sempre importante para a temporada. Na verdade eu não participava disso, a minha função era operacional, mais de bastidores e eu não tinha a exata noção dessa rotina. A minha rotina mudou radicalmente, a minha rotina de trabalho. Hoje os meus celulares não param de tocar, a minha caixa de e-mail enche rapidamente, que são coisas que não aconteciam anteriormente, porque quem fazia essa função era o Rodrigo. Mas a maior dificuldade é tomar conhecimento do grande número de informações, dos jogadores que estão encerrando o contrato, as negociações que estão encaminhando. A dificuldade é só por isso, não exatamente pelas tarefas que devem ser efetuadas - disse o homem-forte do futebol vascaíno ao repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil.
Com mais de 20 de Corpo de Bombeiros, o novo diretor de futebol do Vasco, Daniel Freitas, pretende usar a experiência adquirida no quartel para lidar os momentos de dificuldades da sua nova função.
No clube desde 2008, quando assumiu o cargo de supervisor, o 'Coronel', como é conhecido entre os jogadores, revelou quais fundamentos aprendidos na corporação ele pretende aplicar em São Januário:
- Tranquilidade nos momentos mais críticos. Ter equilíbrio para tomar decisões em momentos de crise. Acho que isso é uma experiência que a gente aprende com a rotina de quartel, com as situações de perigo que algumas vezes temos que ficar expostos. Isso te prepara para enfrentar outros desafios com mais tranquilidade, com mais serenidade e sabendo que é sempre importante manter a calma para ter mais efiência. No futebol muitas vezes a gente se depara com momentos de crise, decisões críticas que devem ser tomadas e essa experiência que eu carrego me ajuda a ter tranquilidade em momentos como esses - disse o dirigente ao repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil.
Fonte: Supervasco