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Sereno, Cristóvão não se deixa abalar nas dificuldades e controla como poucos a euforia do sucesso. Comandando a pré-temporada do Vasco pela primeira vez, ele tem a responsabilidade de organizar um time que volta à Copa Libertadores sonhando com o bicampeonato da competição.

Por trás do trabalho, a sombra e apoio do amigo Ricardo Gomes, que se recupera de um AVC hemorrágico sofrido em agosto do ano passado. Ao contrário de pensar em seguir a carreira, Cristóvão torce pelo retorno de Ricardo para somar na engrenagem de um trabalho que o orgulha.

“O que existe na verdade é o fato de esperarmos para ver quando o Ricardo volta. Existem coisas especiais no futebol. Vale muito mais o prazer de participar de um trabalho com resultados bons, que orgulham, do que qualquer outra condição. O grupo que o Vasco tem dá prazer de trabalhar como auxiliar ou treinador. O importante é participar e viver tudo isso”, afirmou, acrescentando.

“Nem os médicos conseguem dizer quando ele vai voltar, mas temos conversado sempre. Inclusive, sobre contratações e indicações. Ele quer bastante trabalhar, porém, queremos vê-lo completamente apto para isso”, completou.

Sobre as dificuldades e sustos enfrentados desde o começo de todo o drama vivido pelo companheiro, Cristóvão se considera fortalecido e vê um grupo amadurecido após tudo o que foi encarado na vitoriosa campanha do ano passado.

“Foi no susto, complicado, e difícil. Era uma missão muito grande. O meu trunfo foi a relação com os jogadores e o grupo que formamos. É um elenco amadurecido e muito bom. A base permanece e a relação também. Não é diferente do ano passado. Esperamos fazer uma grande preparação e conversamos muito sobre aquilo que nos espera no começo da temporada. Estou me esforçando bastante. Se sobreviver a isso, com certeza estarei bastante forte depois. Lógico que aprendemos mais rápido e espero estar melhor lá na frente”, encerrou.

Fonte: UOL