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Contratação de Bolicenho implicaria saída de Mandarino, diz jornalista
Sábado, 07/01/2012 - 08:54
O presidente da Associação dos Executivos de Futebol Ocimar Bolicenho regressou ontem a Porto Alegre, depois de três dias no Rio de Janeiro, onde esteve bem perto de assumir o posto de diretor de futebol do Vasco, cargo vago desde a saída de Rodrigo Caetano, no dia 15 de dezembro. E contou a amigos que não entendeu nada quando atendeu o telefonema em que o presidente Roberto Dinamite comunicava a desistência em sua contratação. Estava tudo certo. Tanto os salários, quanto a metodologia de trabalho. Ocimar cuidaria do departamento, mas não teria os mesmo poderes de Caetano. Roberto havia deixado claro que estaria mais próximo, tomando parte dos principais temas e trabalhando junto à gestão, como se algo até aqui não passasse pelo seu crivo. Ou seja, na noite de véspera do anúncio de sua chegada ao clube, depois de tudo acordado, o executivo foi instado a aceitar os argumentos do presidente vascaíno: a forte pressão de conselheiros o obrigava a recuar. E os conselheiros representavam os anseios dos torcedores que ocuparam maciçamente as redes sociais para protestar assim que a informação vazou à imprensa. Quem passou a notícia? Não vou dizer. Mas seja lá quem for o informante, deve-se a ele o fato de Roberto não ter tomado mais uma decisão equivocada. Se Ocimar fosse contratado, além de ter ficado sem Rodrigo Caetano, o Vasco teria perdido também o vice-presidente José Hamílton Mandarino, contrário ao nome de um profissional cujo trabalho absolutamente inexpressivo colocava em risco a credibilidade de todos. Com bom senso, Roberto enxergou que o melhor, ao menos por ora, seria mesmo fixar no cargo o jovem Daniel Freitas, que hoje atua na logística do departamento. Como diria o cineasta italiano Federico Fellini, “E la nave va”.
Fonte: Coluna Futebol, Coisa & Tal... - Extra