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Dinamite: Contratações pontuais numa equipe que é forte requerem cautela
Sexta-feira, 06/01/2012 - 04:45
Dando sequência a série de reportagens com pessoas ligadas ao Vasco, o SuperVasco.com traz uma entrevista com Roberto Dinamite, atual presidente da Gigante da Colina.
No bate-papo, que você poderá conferir abaixo, Dinamite faz uma breve análise da temporada de 2011 do 'Trem-Bala da Colina', fala sobre a possibilidade de Juninho Pernambucano assumir no futuro um cargo no clube, explica o motivo da demora no anúncio de reforços e faz um pedido para o leitor do SuperVasco.com.
Confira abaixo a entrevista exclusiva com Roberto Dinamite:
O Vasco teve um 2011 maravilhoso e mesmo com um time contestado por todos alcançou bons resultados, como a conquista da Copa do Brasil e o segundo lugar no Campeonato Brasileiro. Como o senhor avalia a temporada do Vasco e qual foi o segredo dessa equipe?
"O segredo foi a união do grupo. Colocamos em prática um velho ditado popular que diz que 'a união faz a força'."
Como é do conhecimento de todos e inclusive do senhor, o Vasco foi prejudicado em diversos jogos na Temporada 2011. Há quem diga que o título Brasileiro só não foi do Gigante da Colina por conta da infelicidade de alguns árbitros em algumas partidas. Com base nisso surge a pergunta: O que o Vasco vai fazer para evitar que a arbitragem continue o prejudicando?
"O caminho de qualquer clube que se sinta prejudicado é a Justiça Desportiva.É para isso que ela existe. E vamos ficar atentos."
O calendário de 2012, divulgado pela CBF recentemente, possui um período onde os grandes clubes do Brasil poderão excursionar para o exterior e divulgar sua marca participando de torneios contra clubes do futebol europeu. O Vasco pensa em aproveitar esse período para fazer isso?
"Estamos estudando a possibilidade."
Como jogador, o senhor nunca conquistou uma Libertadores. Acredita que o Vasco, com esse grupo atual, possui condições de brigar pelo título da mesma? Quem são os maiores adversários do Vasco nessa competição, na sua visão?
"Não vou nomear esse ou aquele adversário. A Libertadores é uma competição muito difícil e o Vasco vai brigar de igual para igual com todos eles porque está se preparando para isso."
O Juninho Pernambucano é um grande conhecedor de futebol e não deve continuar jogando por muito tempo. Por isso vem a pergunta: O senhor pensa em oferecer algum cargo para o Juninho Pernambucano no Vasco?
"Vai depender dele em primeiro lugar manifestar desejo para isso. Da nossa parte, vale lembrar que o Juninho está em casa."
Que medidas o senhor pretende tomar em relação às denúncias sobre as categorias de base?
"Você fala em denúncia, mas na verdade, o que houve, foi a reclamação de alguns insatisfeitos com decisões que foram tomadas com base apenas no critério técnico. É para isso que existe uma comissão técnica."
Aproveitando a deixa, será que existe alguma chance do Pedrinho, um dos grandes ídolos da história recente do Vasco, assumir o cargo de coordenador das Categorias de Base? Pergunto pelo fato de recentemente ele ter dito que havia conversado com o Rodrigo Caetano a respeito do assunto.
"O Rodrigo não trabalha mais no Vasco. E essa conversa tem que acontecer com o presidente e o vice de futebol do clube."
Já que falamos sobre Rodrigo Caetano, o senhor pretende manter a filosofia implantada por ele?
"O Rodrigo teve a sua importância enquanto atuou no Vasco. A filosofia que você se refere não é fruto de uma só pessoa, mas de um grupo. O mesmo grupo a que me referi na primeira pergunta."
A que se deve a demora na contratação de reforços para a temporada de 2012?
"Eu entendo que o torcedor queira repostas rápidas, mas fazer contratações pontuais numa equipe que já mostrou que é forte, requer uma boa dose cautela."
Que mensagem o senhor deixaria para o leitor do SuperVasco.com?
"Que o leitor vascaíno que acessa diariamente o Supervasco continue acreditando no nosso trabalho, nos apoiando e acreditando na gente. Em pouco mais de três anos conseguimos devolver ao torcedor cruz-maltino o orgulho de vestir a camisa do clube, de voltar aos estádios, de gritar "É Campeão! De fazer reformas importantes no patrimônio, de ganhar o respeito dos investidores. E ainda vem muito mais por aí".
Fonte: Supervasco