Vasco da Gama, o centenário clube carioca, tem muito a ver com esta conquista do Brasil no Sul-Americano Sub-15. Com cinco jogadores, os cinco titulares e figuras: o excelente lateral direita Wellington “Foguete”, o médio-centro Heitor Bispo “Baiano”, os volantes ofensivos Matheus Cunha “Índio” e Danilo e o atacante Thiago Rodrigues da Silva “Mosquito”. Os cinco chegavam de consagrar-se campeões cariocas da categoria infantil em 5 de novembro ao vencer na final o Fluminense 2 a 1. E exatamente um mês depois se consagravam campeões sulamericanos.
De todos eles sobressaiu o atacante centro de apelido Mosquito, como é óbvio pelos seus 11 gols, com o qual se converteu no máximo anotador desta categoria, superando os 9 tantos de seu compatriota Lucas Piazón na Bolívia 2009.
“Todos os campeonatos são difíceis, mas com certeza isto é mais difícil que jogar no Torneio Carioca, aqui no Sul- Americano as equipes são muito fortes, mas viemos preparados para ganhar”, diz Mosquito, muito calmo e econômico em palavras.
Seus ídolos são Neymar e Ronaldinho, e do resto do mundo admira o Messi. Gosta do FC Barcelona: “Muito toque de bola”, resume.
Seu sonho, diz, é “tornarse profissional no Vasco, dar um caminho bom à minha carreira e logo jogar em outras equipes grandes, da Europa, por exemplo”.
Reconhece a Colômbia como o rival mais difícil deste torneio. A tarde dos seus 5 gols, ante a Bolívia, foi sua máxima marca goleadora. Antes nunca havia anotado gols no Vasco; “Mas espero repetir”, sorri.
Diz que gostou de Trinidad, uma cidade de quieto encanto, ruas limpas e beleza simples. E espera toda a escalação com a Seleção Brasileira: Sub-15, Sub-17, Sub-20 e a adulta.
Suas cartas credenciais dizem “Velocidade, grande remate com ambas pernas, decisão na área, gol”.
Fonte: Revista da Conmebol