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Formado nas categorias de base do Corinthians, Fágner saiu de forma conturbada do Parque São Jorge, na época, o então técnico corintiano, Emerson Leão, fez críticas à saída do atleta. Com contrato até janeiro, o jogador foi procurado para ser emancipado, porém, seu pai não concordou. Com a demora da renovação, no início de 2007, acabou acertando transferência para o PSV, da Holanda. Cinco anos depois, destaque no Vasco, o lateral-direito afirmou não ter nenhuma mágoa do Corinthians.

Campeão da Copa do Brasil, o Vasco acabou o Campeonato Brasileiro em segundo lugar, apenas atrás do Corinthians. Questionado se fez diferença enfrentar diretamente o seu primeiro clube na briga pelo título, Fágner fez questão de agradecer ao clube que o abriu as portas. "São coisas do futebol. Às vezes, você é criado em um clube e acaba vingando em outro. Não existe de querer ganhar só por ser contra o Corinthians, eu queria vencer para trazer o título ao Vasco e ter no currículo um Brasileiro, não pensei em vingança em momento algum", disse.

Destaque no Brasileirão, Fágner terminou o ano comemorando os prêmios individuais. "Os primeiros anos você quer fazer o seu melhor em clubes grandes. Tive muitas lesões, depois consegui me estruturar, dei a volta por cima, voltei a fazer o que fazia na base e hoje é uma época especial", comemorou, dividindo os méritos com o elenco vascainos, "Para mim é muito importante e para toda equipe, voce disputar com inumeros jogadores de qualidade. Meus companheiros me deram essa confição de estar onde estou hoje", afirmou.

Com carencia na lateral direita na maioria dos clubes brasileiros e sem titulares absolutos na Seleção Brasileira, Fágner mostrou ter os pés no chão e evitar pensar em uma possível convocação. "Eu não penso assim, não penso que não tem ou é carente, eu sempre faço meu melhor trabalho. todos estão vendo, trabalho com pés nos chão e almejo coisas maiores", finalizou.

Fonte: Site Justiça Desportiva