"Temos a Eletrobras, que é o nosso parceiro desde 2009, que tem ajudado muito o clube. Nós sempre privilegiamos os nossos parceiros. A Eletrobras foi um parceiro de primeira hora, no momento em que o Vasco estava na Série B. Agora, a Eletrobras sorri de orelha a orelha. Ela nunca teve tanta visibilidade como está tendo conosco. Eles sabem da importância do patrocínio ao Vasco, sabem que isso, do ponto de vista da estratégia de marketing deles de colocar a marca, até porque a Eletrobras é uma empresa de energia, e uma empresa importante... Muitas vezes, as pessoas não sabem e não conhecem, mas é a terceira maior empresa brasileira. Ela se posicionou no mercado muito adequadamente. Tem muita gente que critica: 'Mas não tem venda de varejo'. Mas o posicionamento dela na imagem e no inconsciente da população ajuda também para que o valor dela de mercado também seja fortalecido. Temos a Eletrobras e estamos buscando um parceiro para a barra da camisa."
"Nós temos contrato até 2013. O Vasco honra todas os seus contratos e nós vamos honrar. Óbvio que a gente tem percalços na relação com a Eletrobras, por conta das certidões negativas. O Vasco ainda não consegue. Dentro em breve nós conseguiremos, se Deus quiser. Estamos trabalhando para isso. Esse é mais um ponto. É um passo de cada vez. Mas, da nossa parte, nós cumpriremos o contrato até o final, na metade de 2013. Obviamente, se a Eletrobras entender que isso pode estar gerando algum problema, porque eles também são questionados pelo Tribunal de Contas de União e existia a possibilidade deles ficarem confortáveis, no sentido de 'Nós não podemos continuar com essa situação porque é ruim', aí sim, nesse caso nós teremos que buscar um outro patrocínio. Mas nós temos cumprido rigorosamente todo o contrato. Nós só não recebemos. O contrato, tem que expor a marca, tem determinados padrões que têm que ser seguidos. Todos eles são seguidos. A única coisa que a gente não consegue é receber, porque não tem a certidão. O sindicato dos empregados e funcionários dos clubes, percebendo que existe um recurso, em face às dificuldades do clube, acabou ingressando com ações no Tribunal Regional do Trabalho e o Tribunal Regional do Trabalho obrigou a Eletrobras - houve uma determinação judicial - para que a Eletrobras pegasse esse recurso e reservasse para pagar os funcionários, porque existe uma prerrogativa constitucional de que as pessoas têm que receber pelo trabalho que exercem. A decisão judicial fez com que a Eletrobras depositasse esse recurso. Eventualmente, até transitando pelo Vasco, porque às vezes o sindicato não tem a condição operacional para fazê-lo. Embora acabe esse recurso sendo utilizado para pagar os salários, mas o recurso não vem para o Vasco. Não é o Vasco que esteja recebendo, é uma determinação judicial de cumprimento a uma ação movida pelo sindicato."
"Era o maior do futebol brasileiro naquela altura [2009]. Houve um momento em que o mercado aqueceu. Obviamente que ficou defasado. O contrato também sofre reajuste pela inflação."
"Houve um momento que ficou abaixo e hoje não está tão distante do mercado. Muito se fala. Esse mundo de publicidade tem de tudo, é muito especulativo. O pessoal põe valores astronômicos. No outro dia eu vi sobre o patrocínio de uma marca de roupa esportiva que ia patrocinar um clube aqui do Rio de Janeiro, com valores astronômicos. Mas não tem cabimento, não tem retorno nenhum. Mesmo para expor a marca, seria algo fora da realidade."
Fonte: NETVASCO (transcrição)