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Caetano, sobre volta de Anderson Martins: 'Praticamente zero a chance'
Terça-feira, 06/12/2011 - 18:23
Findo o campeonato brasileiro, onde fez um bom papel, o Vasco agora volta suas atenções para 2012, que será um ano movimentado, com Libertadores, garantida desde junho de 2011, e campeonato brasileiro.
Em entrevista ao repórter Hugo Lago, da Super Rádio Brasil, Rodrigo Caetano, diretor-executivo de futebol do Vasco, faz um balanço do ano de 2011 para o Vasco e fala sobre as intenções do Vasco para o ano que vem:
- Do ano todo, não resta dúvida de que foi extremamente positivo. Só que eu não resumo esse resultado apenas a esse ano de 2011. Vejo como a sequencia de um trabalho iniciado em 2009, que era o nosso projeto. Talvez até tenha vindo aténs. Só espero que o que aconteceu nesse ano de 2011, esse crescimento sustentável, não fique ao acaso, como fato isolado. Que o Vasco continue com essa curva crescente de melhoria de infraestrutura física, de elenco, e assim por diante. Agora, o mais positivo disso é participar desse trabalho de resgate junto ao torcedor, que independente do seu segundo título não ter vindo, pudemos observar que o torcedor saiu orgulhoso, termina o ano orgulhoso sair às ruas com esse sentimento de orgulho junto ao seu clube.
Sobre o planejamento para 2012, principalmente a Libertadores, Rodrigo Caetano declarou o seguinte:
- 2011 entrou para a história do clube não por ter sido um ano de muitas conquistas, mas sim porque o Vasco quebrou um paradigma no cenário do futebol nacional, mostrando que é possível disputar todas as competições disputando o título. Acho que isso ficou de legado para o futebol brasileiro em 2011, essa proposta que o Vasco apresentou para todos os desportistas do Brasil. Em relação a 2012, vamos nos reunir muito essa semana e na próxima, visando primeiro a renovação da comissão técnica, depois o número de reforços, posições carentes já identificadas por todos nos. Mas não adianta nada ficar incutindo no torcedor a ideia de que onze anos depois de voltar à Libertadores, o Vasco volta como franco favorito., candidatíssimo ao título. Não. Vamos pagar preço por estarmos esse longo tempo longe da principal competição da América do Sul. Óbvio que o Vasco entra sempre para ganhar, para conquistar, mas não podemos vender falsas ilusões ao nosso torcedor. Vamos ter que nos adaptar o mais rápido possível a essa competição, novos métodos de arbitragem, totalmente diversos dos daqui. Espero que nossos jogadores tenham aprendido na própria competição sul-americana alguma coisa que nos traga benefício para a Copa Libertadores.
Sobre as posições a serem reforçadas, Rodrigo Caetano:
- O que também ficou de positivo de 2011 foi que temos uma base já montada. Foi muito difícil de montar. Por isso eu falo que isso [a melhora do Vasco] não pode ser resumido só a 2011. Quase a totalidade dos jogadores têm contratos longos. Essa semana ou na próxima devemos ter a definição de renovação do Juninho. O caso do Bernardo também está solucionado. Comisso, podemos mirar aquelas peças que venham agregar qualidade em posições carentes. Todos sabemos quais são elas, não preciso ficar pontuando, mas elas serão de número reduzido, e isso pode ser constatado pelos prêmios individuais, o quanto o Vasco foi valorizado e reconhecido em campo. Vamos trazer jogadores para aquelas posições pontuais, para que tenhamos mais opções para a comissão técnica. A ideia, segundo minha ótica, e vamos discutir isso essa semana, junto à comissão técnica, e claro, com nosso presidente, é trazer mais um zagueiro, mais um lateral-esquerdo, mais um atacante e, se possível, mais um meio-campo. Não vejo de mais do que três pelas em condição de disputar a titularidade. Se vierem mais dois ou três, que é nossa cota máxima, seriam para compor elenco.
Sobre Anderson Martins, Rodrigo Caetano foi taxativo:
- Praticamente zero a chance. O clube de lá pagou um valor bastante expressivo e tudo o que vem sendo veiculado não condiz com a realidade. Em momento nenhum, nem seu representante, nem o próprio atleta aventou a possibilidade. Uma coisa é o desejo de ele retornar ao Brasil ou talvez um arrependimento de ter saído. Outra coisa é a possibilidade de retorno.
Fonte: Supervasco