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Se estivesse vivo, Príncipe Danilo faria 91 anos neste sábado
Sábado, 03/12/2011 - 19:03
Caso fosse vivo, Danilo Faria Alvim, o Príncipe da Colina, faria 91 anos neste sábado (03). Danilo está entre os melhores jogadores da história do Vasco, pois foi uma das principais peças do lendário time do Expresso da Vitória. O jogador, contudo, teve sua carreira ameaçada ainda aos 19 anos, devido a um acidente.
Em janeiro de 1941, Danilo ainda estava começando a jogar futebol pelo profissional do América, seu primeiro clube. Ao descer de um ônibus e correr para pegar um bonde em andamento, acabou atropelado e com as duas pernas quebradas, ficando engessado por 18 meses. Sua paixão pela bola, porém, o fez superar as adversidades e voltar a jogar futebol.
Sua primeira grande oportunidade ocorreu quando o técnico Flavio Costa levou a Seleção Carioca para treinar no campo do América. O centro médio Rui acabou se machucando e Zuzur foi deslocado para compor o time titular. Para completar os reservas, Flavio Costa pediu para o treinador da equipe juvenil do América indicasse algum jogador para terminar a atividade.
Danilo, que estava na arquibancada, foi o escolhido para compor o time reserva. Com extrema classe, e muita calma, o jogador se destacou no treinamento e ao final dele foi convocado por Flavio Costa para a Seleção Carioca.
Por ter feito uma grande partida na final do Torneio Relâmpago de 1945. Chegou à Colina Sagrada em 1946, após passar pelo Canto do Rio. O treinador responsável por sua vinda foi Ondino Vieira, que foi pessoalmente contratá-lo. Assim, o Vasco manteve sua tradição de contratar jogadores que arrebentassem contra ele, como ocorreu também com Ademir Menezes, por exemplo.
Em São Januário, foi apelidado de o Príncipe por causa de seu estilo clássico dentro de campo, técnica refinada, controle de bola e por seus passes e lançamentos precisos (muitos dos gols de Ademir Menezes foram com sua assistência).
Seu primeiro título pelo Vascão veio em 1947, quando se sagrou campeão Carioca invicto, assim como em 1949. Repetiu a dose ainda nos anos de 1950 e 1952. Seu título mais importante na carreira foi o Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões – primeira conquista internacional do futebol brasileiro no exterior.
O Príncipe foi titular da Seleção Brasileira de 1950, vice-campeã mundial, quando após a derrota para o Uruguai em pleno Maracanã, saindo chorando de campo sendo amparado pelo locutor Jaime Moreira.
Encerrou a carreira em 1956 e se tornou treinador. Chegou a conquistar o título de campeão Sul-Americano dirigindo a Bolívia, em 1963. Danilo Alvim morreu em 1996, aos 76 anos de idade. Foram 310 jogos pelo Cruz-Maltino.
O Príncipe foi eleito o melhor jogador da História do Vasco pela revista "Placar" em agosto de 1998, em pesquisa realizada junto a 50 vascaínos ilustres.
Fonte: Site oficial do Vasco
Em janeiro de 1941, Danilo ainda estava começando a jogar futebol pelo profissional do América, seu primeiro clube. Ao descer de um ônibus e correr para pegar um bonde em andamento, acabou atropelado e com as duas pernas quebradas, ficando engessado por 18 meses. Sua paixão pela bola, porém, o fez superar as adversidades e voltar a jogar futebol.
Sua primeira grande oportunidade ocorreu quando o técnico Flavio Costa levou a Seleção Carioca para treinar no campo do América. O centro médio Rui acabou se machucando e Zuzur foi deslocado para compor o time titular. Para completar os reservas, Flavio Costa pediu para o treinador da equipe juvenil do América indicasse algum jogador para terminar a atividade.
Danilo, que estava na arquibancada, foi o escolhido para compor o time reserva. Com extrema classe, e muita calma, o jogador se destacou no treinamento e ao final dele foi convocado por Flavio Costa para a Seleção Carioca.
Por ter feito uma grande partida na final do Torneio Relâmpago de 1945. Chegou à Colina Sagrada em 1946, após passar pelo Canto do Rio. O treinador responsável por sua vinda foi Ondino Vieira, que foi pessoalmente contratá-lo. Assim, o Vasco manteve sua tradição de contratar jogadores que arrebentassem contra ele, como ocorreu também com Ademir Menezes, por exemplo.
Em São Januário, foi apelidado de o Príncipe por causa de seu estilo clássico dentro de campo, técnica refinada, controle de bola e por seus passes e lançamentos precisos (muitos dos gols de Ademir Menezes foram com sua assistência).
Seu primeiro título pelo Vascão veio em 1947, quando se sagrou campeão Carioca invicto, assim como em 1949. Repetiu a dose ainda nos anos de 1950 e 1952. Seu título mais importante na carreira foi o Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões – primeira conquista internacional do futebol brasileiro no exterior.
O Príncipe foi titular da Seleção Brasileira de 1950, vice-campeã mundial, quando após a derrota para o Uruguai em pleno Maracanã, saindo chorando de campo sendo amparado pelo locutor Jaime Moreira.
Encerrou a carreira em 1956 e se tornou treinador. Chegou a conquistar o título de campeão Sul-Americano dirigindo a Bolívia, em 1963. Danilo Alvim morreu em 1996, aos 76 anos de idade. Foram 310 jogos pelo Cruz-Maltino.
O Príncipe foi eleito o melhor jogador da História do Vasco pela revista "Placar" em agosto de 1998, em pesquisa realizada junto a 50 vascaínos ilustres.
Fonte: Site oficial do Vasco
