Assim como no primeiro jogo, a LDU foi comandada por Equi González, que jogou no Fluminense, e o atacante Barcos, que fez o gol e garantiu a vaga. O Vélez Sarsfield até mostrou vontade, mas foi incapaz de furar a retranca equatoriana e segurar o ímpeto do artilheiro adversário.
O Vélez precisava fazer pelo menos dois gols para levar a partida aos pênaltis, e o time buscou isso desde o início. Logo aos três minutos já teve a primeira finalização. As melhores chances vieram entre os 19 e 26 minutos. Comandado por Martínez, os argentinos levavam perigo, principalmente por jogadas aéreas.
Após cruzamento de Papa, Franco perdeu uma oportunidade debaixo do gol. No escanteio seguinte, a bola sobrou para Sebá na marca do pênalti. Sem nenhum jeito para centroavante, o zagueiro isolou. Em sua segunda chance, logo depois, o ex-jogador do Corinthians cabeceou ao lado do gol.
Nos dez minutos seguintes, parecia que o Vélez tinha cansado da pressão inicial, e sofreu alguns bons ataques. Equi González, que brilhou no primeiro jogo e estava sumido na partida, resolveu aparecer. O jogador colou a bola no pé, driblou os adversários, mas não teve com quem jogar. E dois minutos depois, cruzamento perfeito, que Barcos completou de cabeça, passou muito perto.
O Vélez só voltou a assustar a LDU aos 44 minutos, com um belo chute de longe de Canteros, que Domínguez espalmou. Já nos acréscimos, Franco teve outra oportunidade, mas também chutou para fora.
Gol no início do segundo tempo
Na volta do intervalo, o Vélez até mostrou o mesmo ímpeto, fez uma boa jogada de linha de fundo, mas foi a LDU que fez o gol. E sempre Barcos.
O artilheiro da competição, com sete gols, aproveitou passe de Reasco, livrou-se de Sebá, e chutou sem chances para Barovero. Agora, o Vélez precisava de quatro gols para se classificar. Mesmo assim, a torcida fazia muito barulho em Buenos Aires.
E o Vélez até mostrava vontade. Franco, Ramirez, Martínez, Bella, todos eles corriam, mas os equatorianos fechavam-se bem.
Aos 18, Franco chegou a mostrar o desespero do time. Deu uma cabeçada em Calderón, que o juiz não viu.
Depois disso, o time argentino cansou, e já não mostrava muito poder de reação. A dificuldade em entrar na área da LDU obrigou o time a arriscar mais de fora da área, mas o goleiro Domínguez não deixava passar nada. Menos ainda quando o Vélez tentava cruzar pelo alto.
Nos últimos 15 minutos, já não existia mais tática para nenhum lado. O Vélez atacava como podia, a LDU se segurava como conseguia, e puxava alguns contra-ataques. Mas o jogo ficou no 1 a 0, e o time equatoriano vai à quinta final continental em três anos. As outras foram a Libertadores de 2008, a Sul-Americana de 2009, e as Recopas de 2009 e 2010.
FICHA TÉCNICA:
VÉLEZ SARSFIELD 0 x 1 LDU
Local: Estádio José Amalfitani, em Buenos Aires (Argentina)
Data/hora: 29/11/2011 ‘ 22h15 (horário de Brasília)
Árbitro: José Hernando Buitrago
Gol: Barcos (4´/2T)
Cartões amarelos: Domínguez (23´/1T), Cerro (24´/1T), Ambrossi (30´/1T), Cubero, 40´/1T), Fernández (25´/2T)
VÉLEZ SARSFIELD: Barovero, Cubero, Sebá Domínguez, Ortiz e Papa; Fernández, Canteros, Cerro (Bella, 12´/2T) e Zapata (Ramirez, 7´/2T); Martínez (Rescaldani, 26´/2T) e Franco
LDU: Domínguez, Guagua, Araujo, D.A. Calderón e Reasco; Maldonado, Urrutia (Gamez, 17´/2T), Ambrossi e Equi González (Calderón, 42`/2T); Bolaños (Bieler, 21´/2T) e Barcos
Fonte: Lancenet