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Uma torcedora pega na mão de Alecsandro, um dos poucos que restaram no saguão do Aeroporto Antônio Carlos Jobim. Todos os jogadores já estavam embarcados e ele andava devagar, ainda atendendo alguns dos cerca de 50 vascaínos que foram se despedir do time no embarque para Santiago. Nesta quarta-feira, o Vasco enfrenta a Universidad de Chile, pela semifinal da Sul-Americana.

— Vou pegar sua mão que assim você não foge — disse ela, que tirou três fotos com o atacante, um dos heróis da vitória vascaína sobre o Fluminense, no Engenhão.

Antes dele, Bernardo saiu do ônibus e foi logo agarrado por outros torcedores. Até o diretor de futebol Rodrigo Caetano recebeu carinho dos vascaínos, que lhe sugeriram um reforço.

— Rodrigo, abre o cofre e traz o Montillo — pediu um torcedor.

Ali perto, o sempre assediado Dedé, que acabou "atropelando" Juninho tamanha procissão que o seguia, tinha dificuldades de superar a marcação para conseguir embarcar para Santiago.

— Deixa eu só ‘fazer’ meu passaporte — pediu o Mito, que, assim como Cristóvão, parecia não conseguir mais raciocinar e embaralhava as palavras enquanto atendia os torcedores.

Perto dele, uma funcionária do aeroporto suspirou com o zagueiro de 1,90m de altura.

— Nossa, ele é um Deus — elogiou a mulher, para elevar mais o ego vascaíno.

Fonte: Extra Online