Na tarde deste sábado, o diretor executivo do Vasco da Gama, Rodrigo Caetano, esteve presente no programa “Show de Bola”, para conversar sobre diversos assuntos do interesse do torcedor cruzmaltino. O dirigente nasceu na cidade Santo Antônio da Patrulha, no Rio Grande do Sul, no dia 6 de maio de 1970. Ele foi jogador e atualmente trabalha nos bastidores do futebol, sendo considerado um dos principais motivos do sucesso do "Trem Bala da Colina" em 2011.
Confira os principais trechos:
FASE COMO JOGADOR E DIRETOR
“Joguei bola profissionalmente de 1990 até 2003, passando por Grêmio, Náutico, Sport de Recife. Eu tive dois técnicos que me ajudaram a subir no Grêmio, que foram Valdir Espinosa e Evaristo de Macedo. Depois disto, atuei em clubes de menor expressão,e aos 33 anos, o Paulo César Carpegiane me convidou para gerenciar o seu clube junto com o centro de treinamento. Acabei aceitando, já que tinha feito faculdade de administração. Exercia esta atividade na época que jogava pelas equipes pequenas. Ter sido jogador me ajudou muito, pois sei como eles pensam e posso trabalhar os problemas com conhecimento de causa”.
DISPUTA DA SÉRIE B
“Nos momentos difíceis é que aparecem as oportunidades de você adotar uma nova forma de trabalho, um resgate. Passamos por um ano de 2009, no qual conquistamos o título da Série B, e isso não foi mais nada do que a nossa obrigação. Já ano passado, também foi complicado, pois estávamos retornando a elite do futebol nacional. Em 2011, nós projetamos que o Vasco deveria conquistar um título, pois ficamos 10 anos sem poder gritar é campeão. A torcida estava sedenta por isto”.
FOCO EM DUAS COMPETIÇÕES
“Optamos por jogar com seriedade as duas competições, para quando olharmos para trás, vamos ter a certeza de que fizemos o nosso melhor. Nessa reta final o aspecto psicológico é fundamental, quem souber trabalhar melhor o lado emocional, terá uma grande vantagem sobre seus adversários. O grupo do Vasco é muito comprometido, manter o foco em um trabalho diário durante uma temporada é complicado. Independente de fama ou nome, temos rotatividade nos jogos, já tivemos o Diego Souza no banco, Felipe, Juninho Pernambucano, entre outros. Os atletas sempre me falaram que não poderiam abdicar do direito de disputar o Campeonato Brasileiro e a Sul-Americana. Eles querem fazer história com a camisa cruzmaltina”.
DEDÉ
“O contrato do Dedé acaba no dia 31 de dezembro de 2014, e até o fim do principal torneio interclubes da América do Sul, ele está garantido, independente dos valores oferecidos. Como forma de viabilizar esta permanência, vamos explorar a imagem do jogador. Se algo vai mudar depois da Libertadores, nós não temos como saber agora. Futuramente podemos fazer um novo contrato de um tempo maior com o ele”.
PLANEJAMENTO PARA 2012
“Segundo a previsão orçamentária que nós fizemos, uma coisa é contábil, a outra é caixa. A tendência é que os clubes sejam superavitários. Você tem que trabalhar com os limites das suas despesas. Eu entendo que, se o Vasco for bem administrado, é possível ter um bom ano de 2012.Em termos de loucuras financeiras, nós temos uma filosofia bem definida. Vamos reconhecer o trabalho dos jogadores que merecem serem valorizados e fizeram por onde.Quando cheguei, ninguém queria assinar com a gente, hoje é totalmente diferente".
CONTRATO DE JUNINHO PERNAMBUCANO
“Nós vamos sentar com o Juninho e os seus representantes, com o interesse de estender o seu contrato. Ele não fala publicamente, mas é claro que quer permanecer conosco para a próxima temporada".
Diretor do Vasco, Rodrigo Caetano, em visita ao estúdio da Super Rádio Tupi
Rodrigo Caetano e Carlos Alexandre ao lado da equipe da Super Rádio Tupi: Rubem Leão, Wagner Menezes, Luiz Penido e Eugênio Leal
Fonte: Superesportes