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Mandarino comenta relato de xingamentos feito por árbitro na súmula
Sábado, 12/11/2011 - 18:04
Em participação no programa "Só Dá Vasco" a última 3ª-feira (08/11), o vice-presidente de futebol do Vasco, José Halmilton Mandarino, comentou o relato feito em súmula pelo árbitro de Vasco 0 x 0 São Paulo, Ricardo Marques Ribeiro, de supostos xingamentos de funcionários do clube à arbitragem:
"Eu vou começar por essa abordagem a respeito do árbitro do jogo com o São Paulo. Naturalmente que eu jamais vou a público para criticar a integridade moral, sob o ponto de vista da integridade moral, o árbitro de futebol. Não é absolutamente isso. Eu os vejo como pessoas íntegras, dedicadas, profissionais que estão ali se esforçando, trabalhando, se dedicando a arbitrar um esporte cuja a arbitragem, as técnicas de arbitragem são muito complexas, porque as situações são por demais complexas. Hoje nós conseguimos enxergar o que se passa num jogo de futebol por termos um sem número de câmeras nos mostrando com detalhes as mínimas situações que acontecem no curso de uma partida. Agora, o que eu vejo que aí, sim, de alguma uma maneira é preocupante? Eu não vejo - pelo menos não consigo identificar como dirigente, e acho que as pessoas não conseguem identificar também - um trabalho maior de formação, reciclagem, correção de atitude dos árbitros, porque no caso, por exemplo, desse árbitro que apitou Vasco x São Paulo, ele reclamou que fora xingado. Ora, uma pessoa que vai a um campo de futebol, eu diria até no mundo, e não quer ser xingado, ainda mais um árbitro, sobre quem convergem as atenções ali de milhares e milhões de pessoas, é brincadeira. Chega a ser ridículo. Depois ele vai e declara que chutaram ou bateram na porta do vestiário onde ele se encontrava. Uma porta que dá inclusive para uma passagem externa do estádio. Peraí, isso absolutamente não pode ser configurado como algo que diga respeito a um descuido da nossa parte, com relação a padrões de civilidade, respeito e tratamento daquelas pessoas que vão a São Januário trabalhar, dentre as quais os árbitros e bandeirinhas. Essa questão ficou, no meu plano de análise, a nível do ridículo. Ele deveria, sim, se censurar ao afirmar uma coisa como essa, tentando atingir a instituição. Nós temos dado provas, ao longo de muitos anos e, por exemplo, da situação mais presente, que é o Campeonato Brasileiro, que as pessoas frequentam São Januário e recebem de todos respeito, consideração e atenção. Basta perguntar, de um modo geral, a dirigentes e até mesmo a torcedores que frequentam São Januário - torcedores de torcidas adversárias. Alguém há de ponderar 'Mas houve um conflito tal e qual'. Evidentemente que na via pública nós não temos essa capacidade. Nós devemos, sim, censurar, criticar veementemente, com toda força, qualquer ato de violência, conflito entre torcidas, porque não é por aí que se escreve e constrói um bom futebol. Mas, ainda assim, eu posso afirmar que em São Januário, dentro do nosso estádio, todos merecem a nossa consideração e o nosso respeito."
Fonte: NETVASCO