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NETVASCO - 02/03/2009 - SEG - 12:16 - Em artigo, ex-vice de marketing José Henrique Coelho critica antecessor

O ex-vice-presidente de marketing do Vasco, José Henrique Coelho publicou no site Supervasco o artigo abaixo:

O Fim da Era Eurico – a réplica

Em tese sobre o assunto de o fim de uma era o Sr. M.A. Monteiro conhece bem, afinal ele fez parte de uma diretoria que precisou fraudar duas eleições até ser cuspida do clube pelos sócios. Já foram tarde. Para participar daquela diretoria expulsa, traiu os seus companheiros de chapa do triênio 1998/2000, em troca de seu cargo.

A diferença entre a antiga diretoria e a atual é clara: a anterior saqueou o clube, com o Sr M.A. Monteiro assistindo a tudo de camarote sem nada fazer, a atual diretoria além de manter vivo o Vasco na UTI Financeira, precisa sobreviver em meio à anarquia encontrada e a sua própria desorganização.

Quando fala sobre o estatuto, “parece não lembrar” que o estatuto vindo da época do amadorismo, 1979, ainda prevê que o clube seja administrado por 17 “chefes”: - um presidente e dezesseis vices. Não funciona mais. Propusemos uma redução para 8: - um presidente e sete vice-presidentes e a executamos, através do acumulo de funções, conforme permite o estatuto. Depois que se dá “a carteira” ninguém mais a retira e aí são mais ingressos, mais cortesias, mais “brindes” e muita gente para decidir. Se os resultados ainda não prosperaram, posso dizer que já diminuímos o desperdício anterior.

Faltou espelho e memória ao Sr. M.A. Monteiro para falar da nova administração. Quanto à transição, era melhor eu não tê-lo convidado para a tal reunião. Era melhor não ter havido, a não ser para lhe dizer que não valeu o meu tempo perdido, quando confirmou o seu total desconhecimento do assunto que “dizia” dirigir. Iniciativas dele: - zero.

Na área que era de sua responsabilidade, ele nem sabia dos principais contratos, alguns sequer o departamento tinha arquivado, não sabia das despesas de publicidade contratada, não sabia da cota do departamento para realizar as ações de relacionamento do clube, não participava da definição dos preços do clube, o programa de relacionamento com sócios além de dar prejuízo mensal e apenas converteu em sócios proprietários, em seis anos, 680 vascaínos, que como muitos outros não pagavam suas contribuições mensais. Brindes e material promocional eram para distribuir entre os amigos ou a esmo e sequer tinha um projeto de marketing para o Clube, pois foi isto que os funcionários me relataram. As receitas do clube eram tratadas pelos “donos do clube”, seus “patrões”, que não lhe davam a menor “bola”. Pobre Sr. M.A. Monteiro. Ele, sequer preparara o clube para atender a imprensa. O Vasco era o único clube da série A que não fornecia à imprensa, jogo a jogo, como hoje, as informações de “scout” entre os times como outas informações relativas ao jogo. “Construiu” uma “moderna” sala de imprensa onde não cabem todos os veículos que acompanham o clube. Como ser bem tratado pela imprensa com tamanha falta de profissionalismo? Era a informação no “Padrão Eurico”. Na sua área, empregava cinco “funcionários” sem registro em carteira. Na sua área pagava além do salário, “por fora”, mais R$10 mil reais por mês ao gerente, seu subordinado. Porque motivo? Será que esta verba era realmente do gerente? O que fazia ali então? Foi mais um caso de V.P. de carteirinha.

O que esperar de um V.P. que perdeu a “boca”?

Quando se fala em comparações entre projetos de trabalho, em esclarecimento ao Sr. M.A. Monteiro, quero informá-lo que pela primeira vez na história o Vasco receberá um patrocínio no mesmo montante do rival carioca, R$14 milhões/ano. A diretoria da qual fez parte, esteve lá oito anos e o máximo que conseguiram foi R$3,6 milhões/ano, depois de sete anos sem nada. Eram todos incapazes. Nesta gestão assinamos o maior contrato de fornecedor oficial de material esportivo da história do clube e ainda rescindimos o contrato anterior com a Reebok amigavelmente, sem temos mais um processo contra o clube na justiça. A diretoria da qual fez parte ainda deixou duas ações que somadas montam a R$10 milhões de dívidas. Será que ele vai ajudar a pagar as contas que deixou?

A atual diretoria foi eleita pelo voto limpo e com a força do direito e da justiça. A verdadeira imagem da força é diferente da soberba, da prepotência ou mesmo da arrogância. A diretoria eleita entrou pela porta da frente, a diretoria que saiu o fez pelas portas dos fundos, foi o que vi na sede da Lagoa no dia 28 de junho.

As relações da antiga diretoria com as diversas entidades com que se relacionavam sempre foram de usurpação, de arrogância, de prepotência. Nunca estabeleceram uma relação de parceria, civilizada e defendendo os interesses do clube com dialogo. Anúncios com as assinaturas dos “podres poderes”, cartazes de apoio de torcidas, sempre foram à parte visível e paga da diretoria saiu “pelos fundos”. Era a política da diretoria da qual fez parte.

O que levou o clube a sua atual fase de falência financeira e patrimonial foram às decisões administrativas da diretoria da qual fez parte: - perda do C.T. de Caxias, o “causo SBT”, todos os rompimentos de contratos, penhora do Estádio, bloqueio de receitas por penhoras das dívidas, em todas as más contratações, em todas as sonegações de impostos, etc...

Por último, quero reafirmar a minha certeza de que o Vasco iniciou a retomada para um novo ciclo de crescimento. O entulho foi reunido, conforme fizeram eles no Calabouço, agora ainda nos falta jogar fora. Ainda que se tenha que pagar as contas da herança maldita, cerca de R$300 milhões e ultrapassar também algumas mazelas da nova administração de outro deputado: - novo nepotismo, nova distribuição de ingressos, o contínuo abandono do C.T., nova fraude ao orçamento, irresponsabilidade financeira e as “várias tesourarias” do clube, não tenho dúvidas que mesmo assim já avançamos.

Se o novo presidente continuar pensando como deputado e não como presidente, ou se decidir sem princípios éticos, de planejamento e até mesmo sem fazer contas, conforme apresentei quando da minha saída, ainda assim já avançamos. Já foi um passo, ainda que pouco, perto do que sempre defendi e continuarei defendendo.

A destruição é um ato rápido, como aconteceu nos últimos oito anos.

Ao contrário, a construção demandará mais tempo, planejamento estratégico e uma seqüência de homens que se proponham a fazê-lo. Os vascaínos já fizeram à mudança. Afastaram os que operaram a falência do clube e quase todos aqueles que se calaram durante a destruição. Espero que se lembrem dos nomes de cada um deles.

Ainda caberá aos vascaínos, sócios e torcedores, manterem sempre uma fiscalização atuante sobre a diretoria. Caberá também ao Conselho Fiscal, mas não só. Este em seu gesto recente de cobrar explicações à diretoria recuperou agora a sua função, o fez através de vascaínos comprometidos com o clube, não com o “presidente de ocasião”. Mas ainda assim será pouco. Caberá ao Conselho Deliberativo cobrar não só os resultados, mas também as formas. Caberá a este Conselho fazer as perguntas e não se calar enquanto não vierem as verdadeiras respostas. Caberá aos vascaínos exigir cada vez mais competência e transparência da diretoria do clube, para que esta reconstrua a própria credibilidade do Vasco, indo além daquela dos seus dirigentes, quando estes a tiverem. Os vascaínos de todo o Brasil já iniciaram a caminhada da reconstrução “expulsando pelo voto” os antigos fraudadores. Temos ainda uma obra maior: - aquela de preparar o Vasco para um futuro ainda mais competitivo e de recursos a cada dia mais escassos, mas sempre com o objetivo de fazê-lo sempre um clube campeão.


Fonte: Supervasco

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