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NETVASCO - 06/12/2007 - 00:16 - Eurico, sobre Leandro Amaral: 'Não vou conversar nada' Os conflitos de interesses e de informações continuam dando o tom no caso da renovação de Leandro Amaral com o Vasco. Depois de o atacante ter afirmado que conversaria até o fim da semana com a diretoria do clube, com o intuito de resolver sua situação, o presidente Eurico Miranda afirmou categoricamente que não há o que conversar com o atleta. "Não tenho nenhuma conversa marcada e não vou conversar nada. O que existe é o interesse do Vasco em continuar com o jogador. Há muita especulação nesse caso e não vou ficar mandando recados pela imprensa", disse Eurico — referindo-se a supostas propostas que o jogador teria recebido. Entres elas, a única oficial, até agora, foi feita pelo Botafogo e classificada como de nível internacional pelo colaborador do Alvinegro, Ricardo Rotenberg. O dirigente do Botafogo afirmou ainda que estaria disposto a cobrir qualquer proposta que Leandro viesse a receber. O financiamento para isso viria da empresa MFD — parceira do Botafogo na negociação de jogadores. "Eu quero lá saber de Rotenberg, Underberg, Rocambole... O meu estilo de trabalhar é claro: o Leandro é do Vasco e qualquer um que o queira, terá de nos procurar para saber se o liberaremos ou não", declarou Eurico. Proposta de clube grande para Rotenberg, a decisão unilateral da diretoria cruzmaltina poderia ser contestada judicialmente pelo jogador. "Não entendo desses assuntos jurídicos, mas acredito que ele (Leandro), possa entrar na Justiça em relação a esse contrato", disse. O atacante continua insistindo em discutir valores salariais relativos a sua renovação. Porém, ao se levar em consideração as recentes declarações de Eurico Miranda, o clube não pretende renegociar o aumento já incorporado ao novo contrato do jogador, que consiste em 100% sobre seu vencimento atua). Segundo Eurico Miranda, o documento fora enviado à CBF há cerca de duas semanas. "Ainda não tive contato com o Eurico. Depois de conversarmos, vou saber o que ele deseja e avaliar melhor meu futuro", comentou Leandro — que pareceu tentado pela proposta alvinegra. "A proposta do Botafogo é digna de um clube grande, muito boa, mas não posso dizer que é irrecusável", afirmou. Especialistas dizem que Justiça do Trabalho favoreceria Leandro Amaral Diversos casos relacionados a questões contratuais no futebol já foram parar na Justiça do Trabalho. No entanto, desde que a Lei Pelá foi instituída, em 2001, o jogador passou a ter o direito de, ao fim do contrato, não mais ficar atrelado ao clube. No caso de Leandro Amaral, segundo o advogado Carlos Portinho, embora o Vasco afirme que há uma cláusula de renovação automática que o obrigaria a permanecer no clube, o atacante precisaria assinar um novo contrato. Ou seja, o documento que o presidente Eurico Miranda diz ter enviado à CBF, na verdade, não possui qualquer validade. Assim, Leandro está livre para, a partir do dia 13. vincular-se a qualquer outro clube. "O que temos visto na Justiça do Trabalho é o respeito à vontade do empregado. No futebol, sobretudo após a extinção do passe, ninguém é obrigado a trabalhar onde não quer. Se for provado em juízo que há uma proposta vantajosa, ele sempre terá o respaldo da Justiça", garantiu Portinho — advogado responsável pelos casos de doping de Dodô e Renato Silva, baseando-se no Princípio Constitucional da Liberdade do Trabalho. Suas palavras foram endossadas pelo advogado Teotônio de Britto: "O Vasco pode até querer entrar com uma ação exigindo indenização, mas nada impede que Leandro assine com outro clube. E a CBF não pode recusar o contrato", afirmou. Fonte: Jornal dos Sports |
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