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NETVASCO - 19/10/2007 - 19:28 - Fernando Horta diz que politicagem rebaixou Unidos da Tijuca em 1998 O presidente da escola de samba Unidos da Tijuca, Francisco Horta, concedeu entrevista ao site Tudo de Samba (http://www.tudodesamba.com.br) em que afirma que o rebaixamento da agremiação em 1998, ano em que homenageava o centenário do Vasco, foi causado por motivos políticos (na época o então vice-presidente do Vasco, Eurico Miranda, era deputado federal) e não técnicos. Confira os trechos da entrevista em que Fernando Horta se refere ao Vasco: Esporte: Minha relação com o esporte se restringe mais ao Vasco da Gama. Viajei por todo o Brasil, América do Sul e Japão, acompanhando o time do Vasco. Quando eu era jovem, o esporte que eu praticava era o futebol. Também sempre gostei de pescar. Teve uma época que eu era fanático por pesca. Todo dia, eu pescava das três horas da tarde até meia-noite. De uns 7 a 8 anos pra cá, foi que eu parei. Depois, passei a me dedicar mais às atividades da escola e abri mão desse lazer. Volta ao Acesso: Teve aquela derrubada em 1998, que foi uma derrubada mandada. Mas eu não tinha a vivência que tenho hoje no Carnaval. O enredo ("De Gama a Vasco - A epopéia da Tijuca"), daquele ano, era muito bom. Desde que eu estou na Unidos da Tijuca, foi um dos melhores desfiles que a escola fez. Em matéria de luxo, de fantasia, de empolgação. A escola desceu por um lance político, por causa do Eurico (Miranda, presidente do Vasco). A pessoa que dirigia a Liga naquela época (Djalma Arruda) não era simpática ao Eurico. A verdade é que, em 98, eles não julgaram a Unidos da Tijuca. Julgaram o Eurico e o Vasco da Gama. Naquela época, a escola não tinha a mídia que tem hoje, e o IBOPE, na Quarta-Feira de Cinzas, apontava a Tijuca como a possível campeã do Carnaval. Desfile inesquecível: O de 1998. Foi marcante em todos os sentidos. Marcou por ser um enredo que foi muito bem elaborado por um grande carnavalesco, que era o Oswaldo Jardim (morto em 2003), e estava fazendo uma homenagem a um clube que eu tenho paixão. Desfile que gostaria de esquecer: Também o de 98. Acho que foi a maior derrubada que eu levei na minha vida. Na minha vida profissional, já tive muitos dissabores, muitas quebras, mas esse desfile me deixou arrasado. Eu cheguei a ponto de viajar e ficar três meses fora, em Portugal. Eu pensei em não voltar mais ao Carnaval. Mas, depois, pensei que tudo o que eu tenho, tudo o que conquistei na vida, foi com grande dificuldade. Nada foi fácil. Pensei que tudo o que me meti a fazer na vida, na minha vida comercial, eu sempre consegui superar, sempre consegui vencer. Foi isso que me motivou a continuar na escola. Mas foi o maior desânimo que eu tive na vida. A gente, que faz carnaval, sabe que é uma competição, sabe que existe o ganhar e o perder, sabe que, às vezes, as coisas não acontecem do jeito que a gente espera. Eu já fiz carnavais que a escola ia bem pra Avenida, mas teve carro que quebrou. Então, isso faz parte. Mas o que houve em 98 foi pura sacanagem. Fonte: NETVASCO, Site Tudo de Samba |
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