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NETVASCO - 12/10/2007 - 01:27 - Leandro Amaral diz que nem Romário resolverá sem ajuda

Mesmo sendo o artilheiro da temporada com 24 gols em 42 jogos, Leandro Amaral e o gol têm andado brigados recentemente. A última vez que os dois se encontraram pelo Brasileiro foi há quase um mês, no dia 16 de setembro, no empate de 1 a 1 com o Flamengo. Depois disso, o atacante só marcou gols pela Sul-Americana.

Esta falha no faro de artilheiro de Leandro Amaral pode ser explicada por seu posicionamento em campo. Neste Brasileirão, nas partidas em que Leandro Amaral marcou, seus remates à baliza foram feitos, em sua maioria, de dentro da área (média de 3,5 por jogo). Nestas partidas, o atacante passa mais tempo dentro da grande área do que em outros jogos (pouco mais do que 14 segundos).

Só que nas últimas partidas, como a bola não tem chegado com qualidade ao ataque, Leandro Amaral tem passado mais tempo no meio-de-campo (mais de 27s), o que faz com que sua média de finalização dentro da área caia para apenas 2,3 por partida.

- Às vezes, o Conca fica um pouco sobrecarregado, por isso que eu acabo voltando um pouco mais para o meio-de-campo para tentar ajudá-lo - afirmou o atacante.

Outro fator que pode explicar a ausência de gols do atacante é a constante trocas de companheiros de ataque. Só neste ano, oito jogadores diferentes já atuaram ao lado de Leandro Amaral, isso sem contar as vezes em que ele atuou sozinho no ataque, no esquema 3-6-1.

Para o jogador, a culpa de sua falta de gols não é exclusivamente dos atacantes, mas da equipe inteira.

- Precisamos criar as jogadas, temos de marcar e jogar com confiança e personalidade. Só assim a gente vai conseguir fazer os gols - disse, dando o seu recado.

No desembarque da equipe do México, ontem, no Aeroporto Santos Dumont, Leandro Amaral lembrou da possibilidade de Romário poder ser relacionado pelo técnico Celso Roth para a partida deste domingo, contra o Botafogo. No entanto, apesar da boa notícia, o atacante vascaíno foi realista e disse que só a experiência do Baixinho não será a solução para o problema de falta de gols da equipe.

- Romário é um jogador importantíssimo, mas ele não vai salvar ninguém assim como eu também não. O futebol é coletivo. Não adianta a gente colocar o Romário lá no ataque e não servir a bola para ele finalizar, porque assim ele não vai conseguir fazer o gol. O futebol depende de todo mundo - afirmou o atacante.

Neste ano, Romário foi um dos atacantes com quem Leandro Amaral fez parceria no ataque. Eles fizeram juntos seis jogos, venceram quatro e perderam dois. Nestes jogos, Leandro marcou cinco gols e a média de gols do Vasco é de 3,3 por partida (a dupla mais efetiva do clube de São Januário neste ano).

O último jogo dos dois juntos no ataque vascaíno foi curiosamente no clássico contra o Botafogo no primeiro turno, quando o Vasco perdeu por 4 a 0. Romário começou como titular e Leandro Amaral entrou no intervalo.

A presença de Romário diante do Botafogo, no domingo, ainda é incerta. Durante a estada do Vasco no México, ele treinou no Rio de Janeiro, com a árdua missão de recuperar a forma física para ficar pronto a tempo de disputar o clássico.

Celso Roth conversará com o atacante e, por isso, ainda não garantiu seu nome na lista dos relacionados para a partida, afinal, o Baixinho não joga há quatro meses.

- O Romário é importante sempre, independentemente de momento do clube. Se na semana passada eu dizia que o Romário era uma referência, ele não deixou de ser de uma hora para outra. Em qualquer momento do clube o Romário sempre é - disse Roth.

ALTOS E BAIXOS

Início promissor: No Campeonato Carioca, Leandro Amaral marcou dez gols em 12 jogos pelo Vasco, média de 0,83 por partida.

Lesão: Em abril, o atacante tem problema no tornozelo direito e fica quase dois meses parado.

Retorno triunfal: Depois de ficar sete jogos sem marcar, o artilheiro recupera seu faro de gol e se torna logo um dos artilheiros do Vasco no Brasileiro.

Sem companheiro: Único com posição garantida no ataque, Leandro Amaral tem oito parceiros diferentes e sofre com a falta de entrosamento.

Recuado: Como Conca é o único responsável das armações das jogadas, o atacante começa a jogar recuado e deixa de fazer gols.

Fonte: Lance


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