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NETVASCO - 27/09/2007 - 03:04 - Leandro Amaral fez a diferença e Enílton correu muito

A classificação vascaína teve um super destaque: Leandro Amaral. Numa noite em que o ataque pouco funcionou, ele fez a diferença. Foi o único que finalizou (três vezes) e em duas delas marcou. Para completar foi assistente eficiente. De seus pés saiu a bola que Wagner Diniz marcou.

O Vasco divulgou aos quatro cantos que atuaria com três atacantes. Mas, na última hora, Celso Roth optou em deixar Alan Kardec no banco e entrar com a dupla Enílton e Leandro Amaral.

Solução cautelosa? Pelo que ocorreu no primeiro tempo, nem tanto. Perdigão, Andrade, Marcelinho atuaram bem avançados. E o lateral-direito Wagner Diniz foi quase um ponta.

Roth não pôs sua dupla atuando enfiada na área. Leandro Amaral caiu mais pela direita, buscando o fundo, quase um assistente. Enílton tinha liberdade para buscar o jogo pela esquerda. E era o jogador que deveria aparecer mais dentro da área. Mas não o fez.

Apesar de ágil e driblador no primeiro tempo (nem parecia que estava inativo desde o início do returno do Brasileiro), Enílton também não conseguiu entrar na área com a bola dominada. Mas o Vasco deu sorte. Num lance confuso após um escanteio, a bola sobrou para Leandro Amaral fazer um gol choradíssimo.

No segundo tempo, Roth pediu para Enílton e Leandro Amaral atuarem mais enfiados. Mas o setor de criação nada produziu durante 24 minutos. E a dupla ofensiva mal tocou na bola. Aí Roth tirou Marcelinho (apagado) e pôs o terceiro atacante, Kardec A substituição não adiantou. Kardec não finalizou. Enílton, que sumiu em campo, tampouco. Por sorte, Leandro Amaral estava iluminado. Deu um presente para Wagner Diniz e no finzinho voltou a fazer um gol chorado. Que estrela, Leandro Amaral!

5 VEZES Enílton buscou o ataque driblando adversários no primeiro tempo da partida.

1 FALTA Na única falta que fez no primeiro tempo, Enílton levou, merecidamente, um amarelo. Coisa feia.

1 ASSISTÊNCIA Foi de Leandro Amaral o passe inteligente para o gol de Wagner Diniz, que acordou o Vasco na etapa final.

67% DE EFICIÊNCIA Leandro Amaral arremata três vezes. As duas que vão na direção do gol entram.


Enílton: Correria no primeiro tempo e cansaço no fim. Leandro Amaral: Na hora que o Vasco mais precisou, ele se fez presente


Fonte: Lance

Ele andava com azar. As bolas não vinham entrando. Contra o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro, duas chances inacreditáveis foram desperdiçadas. Mas é nesses momentos que o craque se supera. E Leandro Amaral sabia que, sobretudo neste momento de decisão, o Vasco precisava de seus gols. No primeiro tempo, ele aproveitou rebote do goleiro Bossio e completou para as redes: 1 a 0. Mas não era suficiente. Além de artilheiro, Leandro mostrou que sabe servir seus companheiros com perfeição. Aos 30 da segunda etapa, saiu da área para tabelar com Wagner Diniz e o deixar na cara do goleiro. O lateral não perdoou: 2 a 0.

Mas faltava um gol para evitar a disputa de pênaltis. Em dia iluminado, foi o camisa 19 da Colina, ídolo da torcida, quem fechou o caixão do Lanús e mandou os hermanos de volta para a Argentina.

Essa foi, certamente, a partida mais importante e decisiva de Leandro pelo Vasco. Com os dois gols, o artilheiro atingiu a marca de 31 gols em 50 jogos pelo Vasco. É o Bacalhau, firme e forte, buscando a conquista da América.

Fonte: Jornal dos Sports


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