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NETVASCO - 13/09/2007 - 05:31 - Polícia Federal investiga se Silvio Luiz recebeu da MSI no exterior A Polícia Federal já abriu novo inquérito para apurar crimes de evasão de divisas e sonegação fiscal, entre outros, relacionados à parceria Corinthians/MSI. Além dos cartolas corintianos e de empresários estrangeiros, são investigados jogadores e um técnico. O procedimento investigatório tem o número 12/0184/ 2007. Foi aberto em 13 de julho, após o início do processo contra dirigentes do clube e da MSI por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Delegados da PF entenderam que as escutas telefônicas da Operação Perestroika mostravam indícios de crimes além dos denunciados pelo Ministério Público Federal. Há, principalmente, suspeita de pagamentos a atletas no exterior. Agora, procuradores também decidiram pedir aos policiais a apuração desses crimes. Entre outros, já são investigados Carlos Alberto, Mascherano, Tevez, Ricardinho, Gustavo Nery, Nilmar, Roger, Silvio Luiz e o técnico Emerson Leão. Seus nomes passaram a ser alvos porque foram citados em grampos da PF. Os policiais pretendem chamá-los para depor no inquérito no futuro. Nas escutas obtidas pela Folha já apareciam diálogos que indicavam que Carlos Alberto e Ricardinho teriam recebido pagamentos fora do Brasil. Um recado de Gisele, ex-mulher de Carlos Alberto, em um celular, diz que vai "abrir a boca sobre o depósito do salário, que é feito metade aqui e metade no exterior." Já Ricardinho conversa com Kia Joorabchian, da MSI, que promete lhe pagar US$ 1,144 milhão no exterior. Ambos negaram, via assessoria, receber dinheiro fora do país. O salário de Leão é discutido, mas não há menções a contas no exterior nos grampos divulgados. O técnico, hoje no Atlético-MG, disse ao jornal "O Tempo" que tudo foi pago regularmente. Seu salário era R$ 500 mil. O balanço do Corinthians registra mais de R$ 10 milhões a serem pagos em contrato de direito de imagem de Leão para 2007, antes de ele ser demitido. Gustavo Nery e Roger também têm contratos de direitos de imagem significativos, pelo balanço. Nenhum dos dois foi encontrado pela reportagem, bem como Silvio Luiz, Tevez e Mascherano. O procurador de Nilmar, Orlando da Hora, manteve seu celular desligado. Os dirigentes corintianos, como o presidente afastado Alberto Dualib, também serão investigados neste novo inquérito. "No telefone, 95% do que se fala não acontece, e isso não serve de prova", disse, ontem, Dualib à rádio CBN. Fonte: Folha de São Paulo |
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