Fernando Horta, português e vascaíno, preside a Unidos da Tijuca há 20 anos e foi um dos idealizadores da homenagem que a escola prestou ao Vasco em 1998, quando fez do Clube da Colina o seu enredo.

Biografia de Fernando Horta, retirada do site da Unidos da Tijuca

Esse é o lema do presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta. E ele repete na presidência da agremiação o que fez na vida: pobre e sem perspectiva, tornou-se um grande empresário. Com trajetória parecida, a azul e amarelo tijucana (fundada por operários do Morro do Borel) passou de pequena escola do Grupo de Acesso à vice-campeã dos carnavais 2004 e 2005, além de se tornar a grande revelação da Marquês de Sapucaí.

Esse imigrante português de 52 anos chegou ao Brasil aos 13, na terceira classe de um navio. Com esforço, sacrifício, perseverança e força de vontade, aos 14 anos, Horta conseguiu seu primeiro emprego em uma relojoaria. Dois anos depois, entrou para o ramo da arte e de vidros. Mas seu grande passo rumo ao sucesso foi aos 23 anos, quando comprou sua primeira empresa. “Não tinha capital, mas fiz um acordo com o patrão e paguei tudo com o faturamento. Me estabeleci sem um centavo”, conta, orgulhoso.

Fernando Horta entrou para o mágico mundo do samba por gratidão ao bairro que o projetou comercialmente. Hoje, já são 20 anos à frente da Unidos da Tijuca. Responsável pela visão empresarial implantada na escola e cujos frutos começaram a ser colhidos nos dois últimos carnavais, ele garante que sua meta é fazer da Unidos da Tijuca uma grande campeã. "O segredo do bom relacionamento é o respeito. O samba precisa ser valorizado, sem que haja interferências externas sobre suas raízes", declara.