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Netvasco - 29/07 - 03:02 - Jogadores do Vasco encaram jogo como vingança

Vencer o Boca Juniors na partida de hoje, às 15h, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, pela segunda rodada da Copa Mercosul, não é para o Vasco uma simples reabilitação pela derrota de 2 a 1 para o Universidad Católica na estréia. Na verdade, o adversário argentino anda engasgado na garganta de cada jogador e torcedor cruzmaltino. Nos dois últimos confrontos entre os clubes, ambos pela Taça Libertadores da América, o Boca Juniors saiu vitorioso - 1 a 0 em São Januário e 3 a 0 em La Bombonera -, eliminando o Vasco da competição e matando o sonho do título sul-americano e, por tabela, do Mundial Interclubes.

O Boca Juniors, por sinal, não só mata os sonhos do Vasco, como também os realiza. Além de eliminá-lo da Libertadores, ainda a conquistou, derrotando o Cruz Azul, do México, na final. E no fim do ano estará em Tóquio, tentando o bicampeonato mundial - ano passado, venceu o Real Madrid por 2 a 1 na decisão. Por coincidência, o mesmo time espanhol que, em 1998, ganhou do Vasco por 2 a 1 e levou para casa a Copa Toyota.

Para piorar, o clube argentino tirou do Vasco o lateral-esquerdo Jorginho Paulista, que estava emprestado pelo Udinese, da Itália, e está em situação complicada, tentando escapar de punição de um ano da Fifa por passaporte falso. O presidente do Vasco, Eurico Miranda, chegou a acertar a prorrogação do empréstimo por mais um ano, mas o jogador acabou acertando com o Boca.

Revanche - Durante a semana, ninguém escondeu em São Januário o desejo de vingança. ''É necessário ter um pouco de raiva. Esse gostinho de revanche acaba motivando ainda mais a gente'', confessou Pedrinho, um dos meias. O outro, Juninho Paulista, que volta hoje à equipe após a passagem pela Seleção Brasileira na Copa América, não se conforma com a eliminação do Vasco na Libertadores deste ano. ''Vai ser bom voltar a enfrentá-los. Nós praticamente entregamos os jogos para o Boca, aqui e lá. No de São Januário, até que tiveram algum mérito. Mas em Buenos Aires falhamos muito e tomamos três gols. Criou-se a lenda de que o Boca não perde jogando em casa, mas isso não é verdade. O time deles não é invencível.''

Romário, de volta à equipe e motivado em fazer boa atuação para ser convocado por Felipão para a partida Brasil x Paraguai, dia 15 de agosto, pelas Eliminatórias, é quem menos cultiva a rivalidade. ''Não vejo como vingança, mas é bom voltar contra um adversário como o Boca. Tem tudo para ser um grande jogo.''

Fonte: Jornal do Brasil



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