O jogador Josef de Souza Dias, mais conhecido apenas como Souza, atualmente contratado pelo Vasco, deu detalhes da relação de Dimitri Payet com o resto do elenco depois que a polêmica envolvendo a advogada Larissa Ferrari estourou na mídia. Ex-amante do francês, a loira revelou detalhes íntimos, como a prática sadomasoquista. Ela também acusa o atleta de agressão.

Souza deu entrevista a Rafael Cotta no podcast Barbacast, e disse que os demais jogadores do Vasco "riram" ao tomar conhecimento das preferências sexuais do colega francês. "Pô, que loucura. Isso aí a gente dá uma risada lá no clube", disse o zagueiro.

"Não é zoar o cara. Quando eu vi a notícia, eu falei ‘que loucura'", riu. "A gente ri, né, a gente ri, mas óbvio que a gente não vai zoar o cara, cada um tem a sua opção", completou Souza.

Na sequência, o jogador do Vasco criticou a postura de Larissa Ferrari em expor as intimidades do ex-companheiro e disse que a advogada "quer mídia". "Tá tudo muito recente, esse negócio de Justiça… Querendo ou não, a mulher lá querendo aparecer pra caramba, falando um monte de coisa", criticou Souza.

Críticas a Larissa Ferrari

"Pior que tem umas coisas que tem escrito, né? Difícil falar que não fez, mas a mulher quer mídia", disse. "Infelizmente ela tem armas, mas cada um com seu cada qual. É o que muita gente fala: se for no campo e render, tudo bem, se não render, os caras vão zoar. Faz parte", apontou Souza.

A coluna contatou Larissa Ferrari, que viveu um relacionamento com Dimitri Payet e acusa o francês por agressão física e psicológica. "O jogador do Vasco quis me denegrir!", afirmou a advogada, que registrou um boletim de ocorrência contra Souza. No documento, ela diz que o jogador "menosprezou sua denúncia e seu sofrimento". "Essa insinuação fere a minha honra", comentou Larissa.

Após revelar o caso, a advogada denunciou o francês por agressão física e psicológica.

Além disso, ela disse que o casal era adepto a práticas sadomasoquistas.

A advogada chegou a afirmar que Dimitri Payet era "passivo e submisso" na hora do sexo e gostava de ser penetrado.

Larissa Ferrari apontou, ainda, que chegou a beber urina e lamber o vaso sanitário a pedido de Payet.

Em depoimento à polícia, Dimitri Payet negou as agressões e disse que as marcas deixadas na ex-amante eram de "tapas" na hora do sexo.



Fonte: Coluna Fábia Oliveira - Metrópoles


Souza comenta caso entre Payet e advogada e vira alvo de acusação por difamação e injúria: 'É leviano'

O ex-volante Souza, que recentemente rescindiu contrato com o Vasco da Gama, tornou-se alvo de um boletim de ocorrência com pedido de representação criminal movido pela advogada Larissa Ferrari, que teve uma relação com o meia francês Dimitri Payet, do Vasco. A iniciativa legal foi motivada por declarações feitas por Souza durante participação no podcast Barbacast, transmitido nesta última terça-feira.

No programa, Souza comentou o caso envolvendo Payet e Larissa, sugerindo que a advogada estaria buscando exposição midiática.

"Quando eu vi a notícia, falei: 'Que loucura é essa?'. A gente ri em off, na resenha; eu, o Alex e os caras. Mas óbvio que não vamos zoar o cara. Cada um tem sua opção. Tá muito recente, essa questão toda de Justiça. Querendo ou não, a mulher também tá querendo aparecer pra caramba. Falando uma porção de coisas que, enfim… pior que tem coisas que têm escrito. É difícil falar que não fez. Mas a mulher quer mídia na história do cara", falou em entrevista.

As declarações levaram Larissa Ferrari a registrar um boletim de ocorrência contra Souza por difamação e injúria.

"É inaceitável que pessoas públicas tratem o assunto de forma tão leviana. Apesar de ter cunho sexual, não é piada, não é brincadeira. Tudo o que fiz são denúncias, gravíssimas, por sinal. Não posso aceitar que tentem me denegrir e desqualificar como vítima", falou em exclusivo ao EXTRA.

Larissa Ferraria abre boletim contra Souza — Foto: Reprodução
Larissa Ferraria abre boletim contra Souza — Foto: Reprodução
A advogada, que move processo contra Payet por agressão física e psicológica, alegou que os comentários do ex-jogador menosprezaram sua denúncia e sofrimento, ferindo sua honra.

Relembre o caso

O caso entre Payet e Larissa Ferrari ganhou destaque após a divulgação de mensagens trocadas entre os dois, nas quais a advogada detalha práticas íntimas e acusa o jogador de comportamentos abusivos. O francês nega as acusações e afirma que as interações foram consensuais.

"Eu era submissa, mas não era tão agressivo. E quando ele era submisso, porque ele também gostava de algumas coisas sexuais com ele, eu não era agressiva. Quando ele me batia ou algo assim, não ficava marcado, até que ele começou a ficar mais agressivo", disse Larissa.

Mas a partir de dezembro de 2024 tudo mudou. Larissa conta que tudo foi consentido até o jogador descobrir que ela contou a uma amiga sobre o relacionamento deles. A partir disso, as submissões que ela considerava normais, passaram a ser chamadas de punições por Payet e era sempre quando ele considerava que ela havia feito algo de errado.

Em um dia, após uma longa bebedeira, Larissa recorda que eles brigaram numa crise de ciúme por parte do jogador. Chorando, ela se isolou no banheiro da casa onde sentou no chão, mas afirma que Payet a levantou, colocou de costas e transou com ela:

"Durante esses atos sexuais, ele fazia com muita força e me machucava, tanto na parte do ânus, quanto da vagina, e a minha boca também várias vezes machucava. Eu sempre ficava calada. Não falava para ele que eu não gostava porque sabia que se falasse, ia perdê-lo".

Em entrevista exclusiva ao EXTRA, Larissa afirma que foi submetida a constantes humilhações e situações degradantes como forma de "punição", toda vez que o francês sentia ciúme dela:

"Ele me pedia para beber minha própria urina, me sujar, lamber o chão, lamber o vaso. É difícil falar e ver esses vídeos. Cheguei a beber água do vaso, eu não consigo acreditar, quando falo disso, não gosto nem de olhar para a câmera porque não consigo nem acreditar que fiz".

Larissa relata que realizou os pedidos de Payet porque, segundo ela, ele sabia que ela estava frágil emocionalmente. A advogada conta que é diagnosticada com transtorno de personalidade Borderline, e por isso, o atleta "aproveitava para ganhar vantagens sexuais".

Na denúncia, a advogada apresentou provas dos hematomas pelo corpo e fez exame de corpo de delito no Paraná, onde também prestou queixa contra o atleta.



Fonte: Extra