Genoa, il giorno della verità: addio a 777, attesa per l'aumento di capitale
E' il giorno della verità e dei cambiamenti in casa Genoa. Questa mattina alle 10 si apre a Villa Rostan l'assemblea dei soci del Grifone. Dei cinque punti all'ordine del giorno, sono due quelli su cui si concentra maggiormente l'attenzione.
Il primo – ricorda Il Secolo XIX – è la revoca dal CdA dei consiglieri Steven William Pasko, Joshua Craig Wander e Adam Randall Weiss. Si tratta dell'uscita definitiva dei 777 Partners dal consiglio d'amministrazione del Genoa. Un addio che si lega alla crisi del fondo di investimento americano con sede a Miami.
C'è poi il capitolo dell'aumento di capitale da 45 milioni (40 quelli che effettivamente saranno versati). Cresce l'attesa attorno a chi concretamente immetterà denaro nelle casse del Grifone. A tal proposito, i soldi dovrebbero arrivare tramite A -Cap, la società di assicurazione, tra i principali finanziatori dei 777, che dalla crisi del gruppo di Miami ha iniziato a gestire alcuni loro asset, a partire proprio dai club calcistici.
Anche A-Cap non sta vivendo un periodo facile ma nei giorni scorsi sono arrivate rassicurazione sul sostegno ai club, Genoa incluso, proprio per garantirne sopravvivenza e valore in vista di una futura rivendita. Da parte sua, l'AD Andres Blazquez si attende per oggi «un'assemblea tranquilla» senza colpi di scena. Il presidente Alberto Zangrillo ha invece precisato che «tutte le speculazioni, le voci, gli spifferi e le associazioni al mio nome sono da considerarsi prive di ogni fondamento».
Fonte: Calcio Finanza
Afastada do controle do Vasco, 777 Partners é removida da administração do Genoa
Afastada do controle da SAF do Vasco desde maio, a 777 Partners também foi removida da administração do Genoa, da Itália. A decisão foi tomada neste sábado, na Assembleia Geral de Acionistas do clube italiano.
Pedrinho estabelece critérios para venda da SAF do Vasco
Josh Wander e Steven Pasko, sócios-fundadores da empresa, que também faziam parte do Conselho de Administração da SAF do Vasco, foram removidos da gestão do futebol do Genoa, assim como Adam Weiss, ex-vice presidente da 777.
Na reunião deste sábado, foi aprovado o pedido de aumento de capital no valor de 40 milhões de euros no Genoa (cerca de R$ 253 milhões, na cotação atual). O aporte deve ser feito pela A-CAP, segundo o portal Calcio e Finanza, que está no controle da 777 Football Group.
777 foi removida do Vasco em maio; disputa segue
O Vasco entrou na Justiça contra a 777 no dia 15 de maio. A ação cautelar corria em sigilo de Justiça na 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, com ganho de causa dado ao Vasco em primeira e segunda instâncias, o que significou o controle do futebol e a desobrigação do antigo investidor americano de fazer o aporte previsto para setembro.
O clube carioca alegou à época que a ação foi necessária e motivada por preocupações sobre a capacidade financeira da 777 em cumprir com suas obrigações contratuais. A empresa norte-americana é acusada de fraude na Justiça dos EUA.
Ainda há questões jurídicas envolvendo a 777 em outros países. O principal ponto em discussão é o caso da Leadenhall, fundo inglês que acusa os americanos de fraude. A empresa tem liminar contra a dissipação de ativos da 777. A A-CAP, que passou a controlar as empresas de Josh Wander e Steven Pasko, incluindo os clubes de futebol, pode ser impedida de negociá-las.
Inclusive, em novembro, em decisão a que o ge obteve acesso, um juiz de Nova York reafirmou a razão dos ingleses nesta etapa do processo. A 777 e a A-CAP queriam prazo de 60 dias para nova manifestação, o que foi rejeitado pela corte americana. O Vasco crê que esta ação não impede a venda.
O contrato entre Vasco e a 777 Partners previa que litígios judiciais entre as partes tivessem arbitragem com mediação da FGV.
A suspensão da arbitragem - que terminou no fim de outubro - atendia à demanda da A-CAP e do Vasco, que buscavam solução a curto e a médio prazo para a venda da SAF do futebol do clube para diminuir o prejuízo da seguradora americana. Num primeiro momento, a 777 pedia U$S 120 milhões, mais o complemento do contrato - o que significava, na moeda brasileira, cerca de R$ 1 bilhão.
Na arbitragem, o Vasco pede a rescisão de contrato de investimento e do acordo de acionistas com a 777 Partners, enquanto os americanos querem a retomada do controle e do contrato assinado em 2022.
Fonte: ge