Às portas da reforma de São Januário, o Vasco avalia a possibilidade de levar a partida como mandante na semifinal da Copa do Brasil contra o Atlético-MG para o Maracanã. O caso revive velho dilema econômico-esportivo em jogos de grande apelo no clube.

Jogar em São Januário para 20 mil pessoas, num "caldeirão" e potencial melhor desempenho, mas em números bem mais modestos em arrecadação de bilheteria ou triplicar o público no Maracanã e as receitas num estádio maior?



O sorteio da Copa do Brasil, que vai definir a ordem do mando de campo, será levado em consideração para a decisão, que vai passar também pela voz do departamento de futebol. A CBF ainda não marcou e nem deu previsão do sorteio das semifinais.

Os jogos serão realizados na primeira e na terceira semana do mês de outubro. Na outra chave estão Corinthians e Flamengo. Os vencedores fazem a final da competição nacional. Todos os quatro semifinalistas já foram campeões da Copa do Brasil.

Sob a administração de Pedrinho, o Vasco atuou como mandante no Maracanã em três partidas. Duas delas ainda sob o controle da 777 Partners no futebol, nas duas semifinais do Campeonato Carioca contra o Nova Iguaçu, com um empate e uma derrota. No primeiro jogo, a inscrição "Maracanã Para Todos" na camisa causou irritação no Flamengo e o estádio esteve sob risco para a segunda partida - com diversas articulações políticas para contornar a situação.

Logo depois da liminar que deu o poder da SAF à gestão Pedrinho, atuou em acordo com o Flamengo no clássico de ida do Campeonato Brasileiro - quando sofreu a goleada de 6 a 1, a maior diferença de gols do Rubro-Negro contra o Vasco.

Com São Januário vetado pela Polícia Militar para o clássico contra o Fluminense, no Brasileiro, o Vasco levou o jogo para o estádio Nilton Santos, em acordo com o Botafogo.

Fonte: ge