Pedrinho: 'Eu fui informado pela A-Cap que a 777 não é mais controladora do futebol, de nenhum time'
Sexta-feira, 05/07/2024 - 14:23
NewsColina @newscolina
— Eu fui informado pela A-Cap que a 777 não é mais controladora do futebol, de nenhum time de futebol nesse momento.

Isso só prova pra muitas pessoas, que bateram demais na questão da liminar, que nós estávamos completamente corretos.

🎙️ | Pedrinho
📸 | Reprodução - VascoTV



— Não interpretem como arrogância, mas nós salvamos o Vasco de uma massa falida (777 Partners).

🎙️ | Pedrinho
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— Eles vieram ao Brasil (A-Cap), nós tivemos uma reunião, onde eles afirmaram que não tem interesse em tocar o futebol.

Com isso, obviamente, a relação ficou muito melhor.

Eles saíram de Chicago, se eu não me engano, nós tivemos mais ou menos 2h30/3h de reunião para obviamente, juntos, buscarmos um novo investidor.

🎙️ | Pedrinho
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— Pra quem dizia que a ação causaria uma instabilidade jurídica, pelo contrário!

Ela trouxe uma estabilidade jurídica, pra passar pro mercado que o Vasco tem uma estabilidade jurídica daqui pra frente.

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Fonte: X NewsColina


Pedrinho diz que A-CAP, que controla 777, não quer gerir clubes de futebol e negocia venda do futebol do Vasco

O presidente Pedrinho atualizou a situação da relação entre Vasco e 777 Partners. Nesta sexta-feira, em entrevista coletiva após apresentar o diretor de futebol Marcelo Sant'Ana, o dirigente disse ter sido informado que a empresa norte-americana não controla mais o futebol dos clubes que comprou. Revelou ter tido uma reunião com a A-CAP, seguradora que administra a 777, e que agora negocia a venda do futebol vascaíno no mercado.

No entender de Pedrinho, o Vasco escapou de ser administrado por uma massa falida. O presidente defendeu a ação ação judicial que deu o controle do futebol à associação:

- Fui informado que a 777 não é mais controladora do futebol, de nenhum time de futebol nesse momento. Eles, através do Josh e sua diretoria, foram destituídos do controle do futebol. Isso prova para muitas pessoas que bateram na liminar que nós estávamos corretos. Nós salvamos o Vasco de uma massa falida, que isso fique claro. Como nós já havíamos previsto isso, conseguimos nos estruturar para que não acontecesse o pior. Muitas pessoas poderiam acreditar que nós, na minha figura, queríamos e desejássemos isso. Nunca foi minha intenção que chegássemos a esse ponto. O que gostaríamos é que tivéssemos um sócios que respeitasse essa sociedade e que o Vasco estivesse voando em todos os aspectos. O que foi feito foi muito acertado, me orgulho muito de ter feito isso. Eles (A-CAP) vieram ao Brasil, tivemos uma reunião muito cordial. Eles não têm interesse em tocar o futebol, obviamente a relação ficou muito melhor. Para quem dizia que a ação causaria uma instabilidade jurídica, pelo contrário. Ela trouxe uma estabilidade. Passamos ao mercado que temos uma estabilidade jurídica, isso é uma ótima notícia. A gente já passou desse cenário, agora vamos ter responsabilidade com o clube. O clube foi tratado com irresponsabilidade financeira, queremos passar ao mercado interno e externo que o Vasco hoje tem uma estabilidade para tocar o futebol.

Pedrinho confirmou que, com a atual situação, o Vasco não receberá mais o aporte financeiro previsto em contrato da 777. Seriam R$ 270 milhões em setembro. Segundo o dirigente, o clube tem conseguido honrar os compromissos mesmo assim:

- Se nós não estivéssemos no controle, talvez os atletas nem salários teriam. Já fizemos contato com alguns empresários para regularizar as luvas. É bom conversar com alguns empresários para entenderem a realidade do que era. Essa definição (financeira) já está definida através de investimentos para que possamos honrar os compromissos até o final da temporada.

Pedrinho deu detalhes de como foi a conversa entre Vasco e A-CAP:

- Além da realidade financeira que a gente entregou para eles (A-CAP), nós somos muito justos. Se nós quiséssemos uma relação ruim, nós deixaríamos. Por todo cenário, não existia mais nada para fazer. Mas a gente não quer isso, a gente quer um acordo amigável onde não haja nenhum prejuízo financeiro para a A-CAP. Como foram cordiais e gentis, a gente buscou uma solução que seja boa para os dois lados. A busca por um novo investidor não é uma busca somente financeira, isso é o que a gente mais tem recebido no mercado. Além disso, queremos saber quem fazer parte da instituição para não cometer o mesmo erro que foi cometido. Temos boas conversas, mas tem que ter calma. Já temos uma estrutura financeira para cumprir com todas as despesas até o final do ano, para potencializar nossos atletas para serem competitivos até o final do ano.

Pedrinho mostrou incômodo com a maneira pela qual o Vasco era administrado na época da 777. Afirmou que a mentalidade era perdedora e deu detalhes de como os contratos eram celebrados com jogadores:

- Uma coisa que me chamou atenção foram gatilhos de cláusulas contratuais onde os clubes teriam bônus se o Vasco não caísse, isso me irrita profundamente porque já coloca uma mentalidade perdedora. Desculpa, mas as pessoas que estavam no Vasco não entenderam o Vasco. São gatilhos extremamente caros. Eu tenho um gatilho incompatível com o mercado se o Vasco não cair, estou falando de muita grande. Isso me aborrece profundamente. Desde que cheguei, meus gatilhos são: classificação para Libertadores, Sul-Americana...

Outras declarações de Pedrinho

Investimento do Vasco na janela

O investimento (na janela) terá que ser certeiro. Eu não vou fazer nenhuma bravata e nem nenhuma mentira para o torcedor vascaíno. Encontramos o clube numa situação ruim, então vamos ter que ser certeiros. Isso vai machucar o torcedor? Pode machucar, mas não vou falar mentira de forma nenhuma porque eu não entrei para isso, não entrei para fazer o que os outros faziam.

Efetivação de Rafael Paiva

As pessoas precisam ouvir uma posição (sobre treinador). A gente acompanha o dia a dia. Paralelo a isso, temos entrevistas com alguns treinadores, mas eu também acompanho o dia a dia do Paiva e a evolução que a gente tem. Tivemos uma evolução nítida de comportamento, eu não preciso usar uma palavra efetivado para, daqui a pouco, termos um desequilíbrio dentro do campeonato. Eu tenho muita tranquilidade para avaliar as melhores decisões.

Divulgação do balanço financeiro

Estamos trabalhando para sermos o mais responsáveis possíveis. Espero que seja em breve. Vamos apontar os responsáveis positivos e negativos.

Ramón Diaz

Eu não estava aqui quando aconteceu. Respeitamos muito o Ramón e o Emiliano. Juridicamente, espero um acordo amigável entre as partes. Que ninguém se machuque.

CT

O CT tem excelentes equipamentos e profissionais, mas não é compatível com o que foi prometido. Então, com planejamento, a gente espera pode fazer melhorias no próximo ano. Atualmente, dá conta da necessidade. Precisamos de mais para competir. Quem tinha de fazer a obra era a 777, o que não foi feito. Queremos fazer no próximo ano, seja lá ou em outro terreno.

Busca por CEO e CFO do Vasco e outras negociações

O CEO e o CFO serão anunciados muito em breve. Com relação ao Coutinho, é uma burocracia normal. O problema é que as pessoas têm que passar a verdade para os torcedores. Elas ficam cravando para ter furo, que não tem, não sei que fonte é essa. Cadê essas pessoas, quem cobra delas? Quem foi cobrar do jornalista que deu o furo que o Coutinho assinaria o contrato na quarta-feira? Ninguém cobra, passa batido, coloca uma pressão na negociação. Não vai ter nenhum detalhe que não seja bem elaborado pra ambas as partes, pro Vasco e pro Coutinho. É uma transição demorada, complicada, muitos ajustes. A gente manda pra lá, os representantes do Coutinho mandam para cá.

Estamos falando de uma grande referência esportiva. O esforço é enorme que o Coutinho fez, e também o que eu tô fazendo pra que aconteça. O que a gente mais queré que termine logo e com um final feliz. Com relação ao Alex (Teixeira) e Souza, dependendo de como terminar a contratação do Coutinho ou não, eu passo obviamente para vocês sobre essas contratações. O Emerson (Rodríguez) eu só falo que tá fechado quando a tinta estiver no papel, mas tá (risos)... Tá correndo na velocidade 20 (risos).

São Januário

Vou sofrer com a retirada da quadra de futsal. Vivi ali. Tive uma reunião, e há possibilidade de sair de 47 para 57 mil pessoas de capacidade, com ampliação de setor popular. Espero que isso seja confirmado. Temos relações com investidores para compra do potencial construtitvo. Temos de ver quem vai tocar a obra. Se isso acontecer até setembro, a gente espera iniciar a obra em dezembro ou janeiro. O prazo é de obra por três anos. Pode bater com o centenário do estádio. Se der, vamos inaugurar antes, claro.

Onde jogar? Queremos ter uma parceria para poder fazer alguns jogos no Maracanã. Poderemos ter parceria com a Portuguesa na Ilha, fazendo algumas reformas lá. Podemos conversar com o Botafogo para atuar no Nilton Santos. E, fora do Rio, dependemos do calendário para amenizar o problema com logística. A torcida do Vasco é gigante, então, podemos atuar em Brasília, por exemplo

Fonte: ge