O presidente do Vasco, Pedrinho, já vinha atuando mais próximo ao futebol, mas entende que o reforço de Felipe como diretor técnico vem para preencher uma lacuna na SAF: de um Vasco com mais Vasco.

A diretoria administrativa espera que o ex-jogador traga mais identificação na condução do departamento de futebol. Mas principalmente traga consigo a bagagem técnica.

Felipe tem todas as licenças da CBF para treinador e exerceu a função até este ano, no comando do Bangu, do Rio. Agora, terá no Vasco uma função dupla.

No profissional, será o olhar técnico para avalizar as contratações, como fazia Abel Braga. A ideia é que o ex-jogador seja também a voz de Pedrinho, com quem dialogará na aprovação dos nomes.

A chegada de Felipe foi bem vista pelos membros da SAF, como o CEO Lucio Barbosa e o diretor Pedro Martins, que estavam a cargo das movimentações de mercado.

Desde que ganhou a liminar na Justiça do Rio, Pedrinho tomou a frente das negociações, como a de Philippe Coutinho. A ideia é que Felipe também entre em cena no contato com atletas.

O técnico Alvaro Pacheco, que viu na maior proximidade de Pedrinho com o vestiário um bom sinal, também achou interessante a chegada de Felipe.

Vale lembrar que se a liminar na Justiça for derrubada e a 777 retomar o controle da SAF do Vasco o novo profissional poderá ser desligado. No começo do ano, quando foi eleito, Pedrinho tentou emplacar o ex-jogador no cargo, porém foi embarreirado.



Fonte: Blog Diogo Dantas - O Globo