Conselheiros de oposição divulgam nota sobre o momento do Vasco
Sexta-feira, 17/05/2024 - 22:03
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Contribuindo Para o Debate Sobre os Rumos do Vasco

Hoje a maioria esmagadora dos Vascaínos concordam com o que os grupos e indivíduos que hoje compõem a oposição sempre afirmaram: a constituição da Vasco SAF e a venda da maioria das suas ações jamais poderia ter sido feita sem um amplo debate democrático, no qual todos pudessem ter tido acesso à informações básicas.

Erros graves - tais como a falta de transparência e de um projeto para o futebol do clube - levaram o Vasco a uma situação de total falta de credibilidade, em especial perante o seu torcedor. Adicione-se a isso a expectativa que foi gerada pela constituição e venda da SAF, quando a gestão do grupo Mais Vasco, apoiada pelo grupo Sempre Vasco, alardeou que esta era a única solução para o futuro do clube e que o Vasco, através deste processo de SAF, se tornaria vitorioso esportivamente e bilionário.

Elementos técnicos e necessários à tomada de decisão de tamanha envergadura e estratégica ao Vasco deram lugar à falsas promessas de solução do colapso gerado pela má gestão daqueles que conduziam o negócio sob inequívoco conflito de interesses, o qual, ao final, serviu como coação ao atropelo.

Lembre-se que, com relação ao grupo Sempre Vasco, sua maior liderança à época defendeu, sob endosso dos liderados, que o Vasco teria a melhor SAF do país.

Neste momento, em que é anunciada uma liminar oriunda de uma ação judicial movida pelo clube, há relevantes preocupações com os riscos que o litígio em si provoca. Trata-se de uma ação cujas consequências podem atingir não somente o ativo, mas também o passivo do clube, bem como sua reputação, que já estava bastante danificada.

Infelizmente, o caminho escolhido pela gestão atual foi parecido com aquele eleito pela antecessora por ocasião da venda, ao não tentar o alinhamento prévio. Registra-se, desde logo, porém, que a oposição atual não irá se comportar como a Sempre Vasco no mandato passado.

Não se trata de discutir que hoje todo Vascaíno compreende o que a oposição sempre defendeu, ou seja, que o Vasco é dos Vascaínos e que o controle acionário deve ser do clube, na medida do possível. Esse debate pode ser travado oportunamente.

Porém, uma ação foi intentada, sem consulta ao Conselho Deliberativo e sem sequer o compartilhamento de dados, que somente chegam por vazamentos seletivos.

Assim, sem informações novamente, num ambiente que clama por transparência, torna-se impossível avaliar a medida e seus riscos de forma consciente e responsável. Não é repetindo os erros de um passado recente que se vai corrigir os rumos da Nau.

Pelo contrário, insistir nos erros que nos trouxeram até aqui, tratando o Vasco como detalhe ou instrumento, pode ser um caminho ainda mais sombrio, contradizendo com a intenção de correção.

O Vasco segue como papel na ventania e, diante do caminho traçado, a oposição requer transparência de forma que:

1. Aproveitando o momento em que a SAF está controlada pelo clube associativo que seja então dada transparência dos contratos firmados entre CRVG e 777 quanto à venda de 70% das cotas do Vasco SAF, para que iniciemos uma nova era onde impere no clube a democracia. A apresentação dos contratos urge para que o Conselho Deliberativo e os sócios do clube possam não apenas analisar os riscos da medida requerida sem qualquer consulta aos poderes do Clube, mas também, e principalmente, para que possam balizar a tomada de decisão de forma consciente e responsável e nos melhores interesses do CRVG;

2. ⁠A apresentação do balanço, cujo prazo estatutário está excessivamente descumprido, para que tenhamos transparência quanto aos atos da gestão anterior;

3. Sejam esclarecidas se e quais medidas serão propostas pela atual gestão, no âmbito interno, diante das motivações da ação em curso em face da 777, para apuração das falhas procedimentais, dos atos e dos autores que, diante de diversas (supostamente) interessadas, permitiram que essa empresa fosse a escolhida para a venda de cotas da Vasco SAF.

Assim, livres e conscienciosamente, assinam os seguintes conselheiros, eleitos pela chapa SOMAMOS:

Antonio Carlos dos Santos Pato
PROPRIETÁRIO DIAMANTE 00001677-09

Bernardo Santos da Silveira
PROPRIETÁRIO DIAMANTE 00010638-09

Carlos Alexandre Vilela dos Santos
PROPRIETÁRIO DIAMANTE 00009967-09

Clayton Vaz Leal
PROPRIETÁRIO DIAMANTE 00011554-09

Emerson da Conceição
PROPRIETÁRIO DIAMANTE 00009103-09

Jose Henrique Macedo Serra
PROPRIETÁRIO DIAMANTE 00010075-09

Jose Pinto Monteiro
REMIDO 00005441-03

Leonardo Fraga Gonçalves
EMÉRITO 00000205-11

Leonardo Jorge Rodrigues
EMÉRITO 00000240-11

Luiz Roberto Leven Siano
PROPRIETÁRIO DIAMANTE 00014161-09

Manuel de Castro Gomes
BENFEITOR REMIDO 00000739-14

Marcio Magalhaes Fernandes
EMÉRITO 00000245-11

Marcon Roberth Breves Fontes
REMIDO 00005491-03

Maria Fernanda Hipolito Chaves
PROPRIETÁRIO DIAMANTE 00015643-09

Mario Pinto de Almeida Junior
REMIDO 00005627-03

Mauricio Ribeiro Cardoso
PROPRIETÁRIO DIAMANTE 00001266-09

Mauro Abdon Gabriel
PROPRIETÁRIO DIAMANTE 6264–09

Mauro Sergio Siqueira Ferreira
REMIDO 00018916-0

Pedro Daniel Strozenberg
REMIDO 00008692-03

Rodrigo Otávio Miloski Saavedra
BENFEITOR REMIDO 1843-14

Sergio Machado de Azevedo
REMIDO 00005393-03

Sergio Pereira da Silva
BENFEITOR REMIDO 00001588-14

Tiago Lezan Sant´Anna
SÓCIO CAMPEÃO 625-15

Vinicius Souza Machado
PROPRIETÁRIO DIAMANTE 00017287-09

Fonte: Divulgação