Memória Vascaína @HenriqueHuebner
100 ANOS DA RESPOSTA HISTÓRICA
Muito já se disse sobre a Resposta Histórica nestes últimos anos. Seria pretencioso da nossa parte ficar oferecendo novas facetas e camadas acerca da posição do Vasco contra a perseguição social promovida pela AMEA, uma vez que o próprio Ofício n.º 261 do CRVG, assinado por seu presidente, José Augusto Prestes, nos revela o motivo de forma sintética:
"São esses doze jogadores, jovens, quasi todos brasileiros, no começo da sua carreira, e o acto publico que os póde macular, nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que elles com tanta galhardia cobriram de glorias." (grafia da época)
Somente um homem como José Augusto Prestes poderia responder da forma que respondeu, altiva e justa, a um Arnaldo Guinle, dono do maior porto do país, o Porto de Santos, sendo por isso também o homem mais rico do Brasil naquele tempo.
E imaginar que foi o amor de um pai por seu filho, José Diogo Prestes, adoentado e que necessitava praticar esportes no Vasco que este também tanto amava, como me revelou o amigo e escritor vascaíno @LeandroFontes50, trouxe José Augusto Prestes para o Vasco, para liderar e libertar para sempre o futebol em somente um único ano (1924).
Por isso Vasco, sua gente é bem feliz!
Parabéns pelos 100 anos da Resposta Histórica, vascaíno!
Abaixo ofereço aos amigos uma lembrança de como seria o Ofício n.º 261 em papel timbrado do clube, emitido em 1924, numa livre reimaginação que produzimos no Photoshop. O documento que o CRVG possui em sua reserva técnica é uma cópia mimeografada que reproduziu o texto do ofício e serviu para divulgação aos jornais da época. E também a carta da secretaria do CRVG comunicando a filiação de José Diogo Prestes por indicação de seu pai, o grande presidente José Augusto Prestes!
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Fonte: X Memória Vascaína