Pedrinho, presidente do Vasco, entrou em cena nos bastidores para tentar destravar o nó em relação ao local do segundo jogo contra o Nova Iguaçu, pela semifinal do Carioca. O ex-jogador fez contato com autoridades do Governo do Estado nesta quarta-feira e cobrou um posicionamento público do governador Cláudio Castro. Paulo Salomão, seu vice, tentou costurar com o presidente da Ferj, Rubens Lopes, uma solução.

Pedrinho tomou conhecimento de que o Nova Iguaçu indicou mandar o jogo no Raulino de Oliveira após dar preferência pelo Maracanã e solicitar o jogo ao consórcio. E estranhou a falta de um posicionamento claro do presidente do clube da Baixada, Janio Moraes. Assim, fez contato com p governador e pediu uma posição de que não era contra o jogo no Maracanã.

Após nota oficial do Vasco preparada pela SAF, o Nova Iguaçu também se manifestou no fim da tarde. Logo em seguida, o governador Cláudio Castro publicou vídeo dizendo que o Maracanã estava liberado se dependesse dele. E o Maracanã enfim divulgou que o Nova Iguaçu fez a solicitação mas que não foi dado prazo para resposta, e que ao escolher Volta Redonda pela manhã o pedido perdeu o objeto.

Todas as tratativas com o Nova Iguaçu foram feitas pela SAF do Vasco, que chegou a oferecer suporte jurídico para que o clube garantisse o direito de jogar no Maracanã na Justiça. A SAF também pressiona a Ferj, que se vê de mãos atadas em função do contrato de Flamengo e Fluminense com o Governo do Rio pro Maracanã.



Fonte: Blog Diogo Dantas - O Globo