Alguns dias depois de o presidente do Fluminense Mário Bittencourt jogar luz sobre a questão dos gramados naturais, sintéticos ou híbridos eis que surgem imagens do campo do Maracanã mostrando que seu piso continua longe do mínimo da qualidade desejada.
O Estádio Mário Filho, administrado pelo consórcio que une Flamengo e Fluminense, esteve fechado para reforma no gramado por um mês. O último confronto ali disputado foi o "Jogo das Estrelas", organizado por Zico, no dia 27 de dezembro. E a poucas horas de ser reaberto para o clássico entre Vasco x Flamengo, neste domingo (4), o gramado ainda recebia maquilagens para disfarçar seu péssimo estado.
Sintético ou natural, o campo de jogo deve estar sempre apto para receber um jogo de futebol profissional. O que não acontece no Brasil. O dirigente tricolor tem todo o direito de defender sua preferência por gramados naturais, expondo suas razões para ser contra quem defende o contrário.
Só não deveria provocar clubes rivais com tiradas irônicas lançadas sobre quem investe na melhoria da infra-estrutura dos estádios optando por gramados sintéticos ou híbridos.
Não custava nada ter feito o dever de casa antes de fustigar quem usa do direito de preferir ter um outro tipo de piso em seu estádio. É a CBF quem tem a responsabilidade de normatizar as regras sobre os equipamentos. A Mário Bittencourt cabe cuidar do gramado do Maracanã, tarefa que não anda sendo bem cumprida…