Num mesmo mês, o Vasco viu a partida de dois dos seus principais jovens talentos: o meia Marlon Gomes e o atacante Gabriel Pec deixaram o clube rumo a Shakhtar Donetsk e Los Angeles Galaxy. As negociações somam R$ 113 milhões de reais e ao mesmo tempo expõem o Vasco a mais um desafio, desta vez de reposição, numa movimentação de mercado que ainda não "esquentou" e por vezes preocupa uma parcela dos torcedores.

Marlon e Pec estão com a seleção brasileira na Venezuela, onde disputam o Pré-Olímpico, e já retornam da competição se mudando para os novos clubes — o primeiro foi até anunciado oficialmente pelos ucranianos, ontem.

— Os dois jogadores queriam ir. Não podemos prender jogadores que não querem ficar. Querem um futuro diferente, econômico. Então foram eles que decidiram. Os venderam muito bem economicamente. Foi o que soube internamente no Vasco. Eles quiseram ir junto a seus agentes — explicou o técnico Ramón Díaz após a vitória por 2 a 0 sobre o Madureira.

Ele também cobrou reforços de meias e atacantes:

— Estou contente com o grupo que temos, mas está faltando um pouquinho do meio para a frente. Com um atacante a mais estaria contente. Vamos ser protagonistas.

O ataque foi o setor mais desfalcado do cruz-maltino na virada de 2023 para 2024. Além de Marlon e Pec, os reservas Alex Teixeira (contrato não renovado) e Sebastián Ferreira (empréstimo finalizado) saíram; Figueiredo foi emprestado ao Coritiba. Para piorar a situação, o meia-atacante Luca Orellano pediu para deixar a Colina e já não foi relacionado na quinta.



Fonte: Extra