Seleção Sub-17 de Phillipe Gabriel, Matheus Ferreira e Rayan estreia no Mundial contra o Irã neste sábado às 9h com Sportv e Youtube
Sexta-feira, 10/11/2023 - 22:47
Goleada, volta ao mundo, cortes e uma base mantida da conquista do Sul-Americano. Esses foram alguns dos componentes da preparação da seleção brasileira sub-17 que começa a defender o posto de campeã do mundo neste sábado, na Indonésia. Reunidos há quase 20 dias, os garotos comandados por Phelipe Leal carregam o carimbo da favoritos e estreiam no Mundial diante do Irã, em Jacarta.

Com a grife de uma geração que teria em seu principal expoente Endrick, convocado por Diniz para a seleção principal, o Brasil faz valer sua profusão de talentos nascidos em 2006 e 2007 na busca pelo pentacampeonato. Nomes como Lorran, do Flamengo, Estevão, do Palmeiras, Kauã Elias, do Fluminense, Rayan, do Vasco, e Dudu, do Athletico-PR, compõem um setor ofensivo capaz de fazer 11 a 0 no último amistoso antes do Mundial.

À disposição de Phelipe Leal desde o dia 23 de outubro, o grupo treinou somente três dias na Granja Comary, em Teresópolis, antes de embarcar para nove dias de trabalho e adaptação ao fuso-horário em Dubai, nos Emirados Árabes. Foi lá onde aplicou a goleada avassaladora sobre o Sub-20 do Sporty com um time titular que tinha Phillipe Gabriel; Pedro Lima, Vitor Reis, Da Mata e Souza; Luiz Gustavo, Camilo e Dudu; Lorran, Rayan e Kauã Elias.

"Dessa seleção que vai ao Mundial, 12 jogadores estiveram no Sul-Americano. Isso mostra que nossos olhares não se fecharam após o título. É importante ter um equilíbrio entre manter uma base de quem já tem noção da representatividade de estar aqui com novatos que buscam seu espaço e agregam valor"

- Isso é importante para oxigenar a equipe e ter ainda mais gás para construir novas coisas. É uma equipe que chega madura pelo histórico que construiu com a camisa da seleção, mas, especialmente, por não fechar espaço para novos talentos - analisou Phelipe Leal ao ge.

Dos titulares no amistoso, apenas Pedro Lima, lateral-direito do Sport, não estava na conquista no início do ano no Equador. Para o Mundial, no entanto, Leal teve uma baixa em cima da hora: Luiz Gustavo Bahia, do Corinthians, sofreu lesão muscular e foi cortado nesta quinta-feira para dar lugar a Guilherme Batista, do São Paulo.

Foi o segundo corte na convocação inicial de 21 jogadores. Antes, o Brasil já tinha perdido o também volante Figueiredo, do Palmeiras, por uma grave lesão no joelho ainda antes da apresentação em Teresópolis. Sidney, do Bahia, foi o escolhido para substituí-lo.

A delegação brasileira está desde o último dia 4, em Jacarta, capital da Indonésia, onde o Brasil jogará toda a primeira fase. Além da estreia contra o Irã, sábado, a Seleção tem pela frente a Nova Caledônia, terça-feira, e a Inglaterra, na sexta, dia 17.

Campeão mundial em casa em 2019 como auxiliar técnico, Phelipe Leal falou sobre a versatilidade do elenco que tem em mãos e da capacidade de variação tática para encarar adversários de escolas tão diferentes.

- Um dos meus maiores desafios é dar a maior clareza possível das nossas ideias em todos os momentos do jogo. O diferencial dessa equipe que os jogadores que modelam uma ideia central para todos e combinam características diferentes.

"Somos uma equipe que tem como obsessão estar próximo do gol adversário e concluir as jogadas. Quanto menos previsíveis formos, mais chances teremos de levar perigo ao gol adversário"

Campeão do mundo em 1997, 1999, 2003 e 2019, o Brasil estreia no Mundial contra o Irã, sábado, às 9h (de Brasília), no Estádio Internacional de Jacarta.



Fonte: ge