Próximo presidente terá que definir se dará continuidade ao projeto 'novo São Januário' apresentado pela gestão Salgado
O projeto de lei assinado pelo prefeito Eduardo Paes foi um passo importante para a reforma de São Januário sair do papel, mas o Vasco terá questões internas para resolver para que a modernização e ampliação do estádio siga adiante.
Paes autorizou que a lei do Potencial Construtivo de São Januário siga para Câmara de Vereadores para ser aprovada, mas esse projeto de lei é válido especificamente para a proposta de reforma apresentada pela atual diretoria do Vasco. Saiba mais sobre ele aqui.
Como o clube tem eleição presidencial no sábado, caberá ao próximo presidente dar continuidade ou não ao processo. Os candidatos Leven Siano e Pedrinho têm projetos próprios.
Portanto, a prioridade da atual diretoria do clube associativo é se reunir o mais rapidamente com o próximo presidente e seus pares para debater sobre o assunto. A ideia é que o primeiro encontro de transição aconteça já na próxima semana, com a reforma do estádio como "assunto 001 da pauta".
Caso o presidente eleito concorde com o atual projeto, mas pretenda fazer alterações, ainda é possível, desde que ele se reúna com o prefeito Eduardo Paes e debata as mudanças.
Há também a possibilidade de o novo presidente não topar o atual projeto. Nesse caso, a próxima diretoria terá de apresentar uma nova proposta, que passe por todos os trâmites burocráticos, para que ela também seja aprovada pela Prefeitura, caso queira financiar a reforma com o Potencial Construtivo de São Januário. Outra alternativa é a obra ser financiada de outra forma, sem a ajuda da Prefeitura.
Antes da aprovação do prefeito Eduardo Paes, o projeto de reforma de São Januário apresentado pelo Vasco passou pelas aprovações do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e de outros órgãos públicos do Rio de Janeiro. Ele ainda poderá sofrer alterações na Câmara de Vereadores antes de ser aprovado definitivamente.
O Vasco tem como base o projeto desenvolvido por Sérgio Dias na gestão do ex-presidente Alexandre Campello. O arquiteto foi o responsável também pela atualização da proposta. A equipe conta ainda com os arquitetos Ana Carolina Dias, Clarissa Pereira, Felipe Nicolau e William Freixo.
A ideia é aumentar a capacidade para 47.383 torcedores com a construção de uma arquibancada na parte sul, fechando assim o campo. Também estão previstas a construção de duas torres ao lado da fachada principal, que abrigariam estabelecimentos como museu, loja e restaurante, e a criação de 1.440 vagas de estacionamento. Todo o complexo esportivo será modernizado.
A reforma hoje está orçada em R$ 506 milhões e o prazo de execução é de três anos. O Vasco pretende iniciar a reforma em abril de 2024.
Fonte: ge