Em dias de mais protestos e reunião importante no que diz respeito à situação de São Januário, que segue impedido pela Justiça de receber público, Léo, zagueiro do Vasco, fez um apelo para a liberação do estádio.
Léo contou em entrevista à "VascoTV" que São Januário é assunto entre os jogadores do elenco e disse não entender o motivo de não poderem reabrir os portões.
- Nos últimos dias tem sido comentado sobre a torcida não poder frequentar o estádio, sobre não poder ter jogo em São Januário. São quase 100 anos de história, a Barreira tem uma ligação muito forte com o Vasco. Diversas pessoas que moram na Barreira trabalham no Vasco. Então não vejo por que não ter jogo lá, por que essa torcida que, desde o ano passado vem batendo recorde de público, não pode estar no seu estádio, vendo os seus jogadores - disse ele.
- Agora, depois de quase 100 anos, não pode utilizar o estádio que foi construído pelos torcedores, que tem essa importância tão forte na América Latina. Até uns anos atrás era o maior estádio da América Latina. A gente para para pensar: todo mundo joga no seu estádio, só o Vasco que não pode? Eu tenho pensado muito sobre isso, muitos aqui dentro do Vasco também tem pensado muito sobre isso - acrescentou, antes de concluir:
"É uma decisão muito equivocada. Qualquer clube tem o direito de utilizar o seu estádio, a torcida tem direito de estar no seu estádio. A Barreira tem identificação muito forte com o Vasco, isso já é histórico. Espero que isso possa mudar".
Léo também projetou o próximo confronto do Vasco no Brasileirão, contra o Bahia, no domingo, em Salvador.
- Jogar na Fonte Nova é muito difícil, como qualquer outro jogo no Brasileiro. Eu me importo muito mais sobre o nosso trabalho do que sobre o adversário, em como estamos preparados para enfrentar um grande adversário. O foco de cada um aqui tem que ser fazer o melhor, o nós, aqui dentro de campo. No Brasileiro temos que estar preparados para enfrentar qualquer adversário - concluiu.
Fonte: ge