Moradores da Barreira do Vasco citam 'insultos preconceituosos' e pedem ao STJD que Vasco não seja punido novamente
Quarta-feira, 23/08/2023 - 16:00
Na véspera da sessão do STJD que vai julgar se o Vasco receberá uma punição maior por causa do tumulto contra o Goiás em São Januário, a Associação de Moradores da Barreira do Vasco enviou uma carta ao tribunal solicitando que o clube carioca não seja punido novamente.
O Vasco já cumpriu quatro jogos de punição com portões fechados como mandante, mas a Procuradoria do STJD decidiu recorrer e pediu uma pena maior.
Em carta assinada por Vânia Rodrigues da Silva, presidente da Associação de Moradores da Barreira, a comunidade diz que recebeu com apreensão a notícia do novo julgamento e pede que o clube, seus torcedores e os moradores da região não sejam punidos novamente. O documento foi enviado ao presidentro do STJD, José Perdiz, com cópias para o presidente do Vasco, Jorge Salgado, e para o CEO da SAF, Lúcio Barbosa.
- A Associação de Moradores da Barreira do Vasco, em representação aos cidadãos cariocas que aqui vivem, vem pelo presente rogar às autoridades que compõe esse Superior Tribunal de Justiça Desportiva que não permitam que uma nova punição seja aplicada contra o Vasco da Gama, os torcedores do Vasco e a Barreira do Vasco – diz trecho do documento.
A carta ainda rebate o relatório do juiz Marcello Rubioli, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, que tem trechos que causaram muita polêmica. Em um deles, o juiz faz referência à violência da região.
- Diferentemente dos insultos preconceituosos e elitistas contra os moradores da Barreira do Vasco registrados no processo que corre contra o Vasco da Gama na Justiça estadual, podemos garantir que nossa comunidade não é causadora de violência e nem gera qualquer risco aos torcedores que frequentam São Januário. Ao contrário, temos muito orgulho de celebrarmos o melhor e mais autêntico pré-jogo do futebol brasileiro, num ambiente democrático e inclusivo, onde a cultura popular encanta os frequentadores com sua alegria e vivacidade. Recebemos semanalmente torcedores de todo o Brasil que buscam uma experiência única de futebol raiz dentro e fora do estádio. É inadmissível que alguns ainda queiram estigmatizar e excluir áreas populares do convívio social em pleno século 21.
A polêmica começou no jogo contra o Goiás, no dia 22 de junho. Logo após a derrota por 1 a 0, torcedores do Vasco atiraram sinalizadores no gramado e foram contidos com gás de pimenta pela polícia. Minutos depois, houve confusão fora do estádio, com tentativa de invasão. Incialmente, o Vasco foi punido com quatro jogos com portões fechados como mandante. O clube já cumpriu a punição.
Fonte: ge
O Vasco já cumpriu quatro jogos de punição com portões fechados como mandante, mas a Procuradoria do STJD decidiu recorrer e pediu uma pena maior.
Em carta assinada por Vânia Rodrigues da Silva, presidente da Associação de Moradores da Barreira, a comunidade diz que recebeu com apreensão a notícia do novo julgamento e pede que o clube, seus torcedores e os moradores da região não sejam punidos novamente. O documento foi enviado ao presidentro do STJD, José Perdiz, com cópias para o presidente do Vasco, Jorge Salgado, e para o CEO da SAF, Lúcio Barbosa.
- A Associação de Moradores da Barreira do Vasco, em representação aos cidadãos cariocas que aqui vivem, vem pelo presente rogar às autoridades que compõe esse Superior Tribunal de Justiça Desportiva que não permitam que uma nova punição seja aplicada contra o Vasco da Gama, os torcedores do Vasco e a Barreira do Vasco – diz trecho do documento.
A carta ainda rebate o relatório do juiz Marcello Rubioli, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, que tem trechos que causaram muita polêmica. Em um deles, o juiz faz referência à violência da região.
- Diferentemente dos insultos preconceituosos e elitistas contra os moradores da Barreira do Vasco registrados no processo que corre contra o Vasco da Gama na Justiça estadual, podemos garantir que nossa comunidade não é causadora de violência e nem gera qualquer risco aos torcedores que frequentam São Januário. Ao contrário, temos muito orgulho de celebrarmos o melhor e mais autêntico pré-jogo do futebol brasileiro, num ambiente democrático e inclusivo, onde a cultura popular encanta os frequentadores com sua alegria e vivacidade. Recebemos semanalmente torcedores de todo o Brasil que buscam uma experiência única de futebol raiz dentro e fora do estádio. É inadmissível que alguns ainda queiram estigmatizar e excluir áreas populares do convívio social em pleno século 21.
Carta de Moradores da Barreira do Vasco ao STJD — Foto: ReproduçãoA polêmica começou no jogo contra o Goiás, no dia 22 de junho. Logo após a derrota por 1 a 0, torcedores do Vasco atiraram sinalizadores no gramado e foram contidos com gás de pimenta pela polícia. Minutos depois, houve confusão fora do estádio, com tentativa de invasão. Incialmente, o Vasco foi punido com quatro jogos com portões fechados como mandante. O clube já cumpriu a punição.
Fonte: ge
