Ator Davi Queiroz, o Tobias da novela 'Amor Perfeito', chegou a fazer teste no Vasco
Davi Queiroz, 10 anos de idade, é destaque como Tobias na novela Amor Perfeito. Trabalhando na televisão desde os 6 anos, quando viveu o Badu em Segundo Sol, o ator mirim se mudou com a família do Ceará para o Rio de Janeiro em busca de oportunidades na carreira artística.
Adaptado à vida carioca, ele conta sentir a falta do maior convívio familiar. "Tenho saudade dos meus avós, da minha bisavó, da família em geral. Lá é muito legal", afirma o ator mirim, que tem vivido cenas fortes em Amor Perfeito, em que seu personagem é adotado pelo casal Albuquerque (Beto Militani) e Lívia (Lucy Ramos) , mas sofre rejeição do pai.
Por conta do trabalho na televisão, ele adiou o sonho de se profissionalizar como jogador de futebol. "Passei um mês fazendo testes. Sou goleiro. Toda semana eles eliminavam uns e os outros continuavam. Passei na captação e ia ser avaliado pelo técnico e treinador de goleiro sub-9. Aí, veio o teste de Amor Perfeito, passei e fui para a novela. Voltei a treinar agora, mas acabo faltando porque as vezes não dá tempo de chegar na hora."
Quem: Como tem sido o trabalho em "Amor Perfeito"? O que mais te emociona e o que mais te diverte no papel do Tobias?
Davi Queiroz: É maravilhoso viver o Tobias, o personagem é bem diferente de mim. Tenho pena do Tobias, principalmente agora que o pai vai rejeitá-lo bastante, sem disfarçar nem um pouquinho. Ele demonstra que não considera o Tobias como um filho. Eu gosto das brincadeiras das crianças dessa época. Era bem diferente.
É verdade que você, antes da novela, chegou a fazer teste para jogar no Vasco? Tem vontade de ser jogador de futebol?
Sim, passei um mês fazendo testes. Sou goleiro. Toda semana eles eliminavam uns e os outros continuavam. Passei na captação e ia ser avaliado pelo técnico e treinador de goleiro sub-9. Aí, veio o teste de Amor Perfeito, passei e fui para a novela. Voltei a treinar agora, mas acabo faltando porque as vezes não dá tempo de chegar na hora
Você já fez trabalhos em novelas, séries, filmes e peças. Imagina-se como ator quando crescer? Ou tem outras vontades?
Eu gosto muito de atuar, gosto de futebol também , tenho vontade de experimentar vários esportes, mas eu me vejo mais como ator quando for adulto.
Você nasceu no Ceará. A mudança para o Rio foi motivada pela carreira de ator? Sente saudade do Ceará?
Viemos porque eu e meu irmão já fazíamos teatro lá. Seria bom morar aqui, especialmente para ele. Eu ainda tinha 4 anos. Cinco meses depois da nossa mudança, já peguei o papel em Segundo Sol para fazer o Badu. Sinto saudade dos meus avós, da minha bisavó, da família em geral. Lá é muito legal.
Seu trabalho em Segundo Sol foi muito elogiado e você até ganhou prêmio no Melhores do Ano do Domingão. Ainda te chamam de Badu? Se incomoda com isso?
Sim, ainda me reconhecem como Badu. Falam da cena que eu subi no telhado, muita gente fala que meu rosto continua o mesmo, que eu só cresci... Não me incomoda, não. Fico super feliz que ainda lembrem porque eu era bem pequeno e isso quer dizer que marcou, né? Eu queria até que passasse no Vale a pena ver de novo (risos).
Você já contracenou com artistas bem famosos, como Bruna Marquezine, Lucy Ramos, Luís Lobianco. Como são os bastidores? Já chegou a ficar tímido diante de alguém?
Não. Para mim, todo mundo está ali para fazer a mesma coisa. Claro que eles tem mais experiência, a gente tem que aprender com eles. Aproveito a oportunidade para pegar as dicas.
Você também está no elenco da série Fim, que já foi gravada, mas ainda não estreou. O que pode adiantar do papel?
Eu estou muito ansioso pra estreia de Fim, eu acho que será um sucesso. É uma obra da Fernanda Torres, maravilhosa, e a história é bem forte. Meu personagem também tem uma história forte e alguma semelhança com o Tobias.
Quem é seu maior ídolo? Com quem gostaria de atuar?
Tony Ramos é o rei, né? Mas tem muita gente maravilhosa com quem eu também queria trabalhar, como o Antônio Calloni. Ah, e o Emílio Dantas é maravilhoso, eu já tive a honra de atuar com ele em Segundo Sol.
Fonte: Revista Quem