O Vasco manteve Maurício Barbieri enquanto pôde, apostou em um projeto a longo prazo com o treinador, mas a situação ficou insustentável após a derrota em casa por 1 a 0 para o Goiás, nesta quinta. A demissão foi definida ainda no vestiário de São Januário, mas o treinador não foi comunicado sobre a demissão e terá uma reunião com departamento de futebol nesta sexta. A missão agora é conseguir uma reposição rápida.

Afundado na crise, na zona de rebaixamento, com apenas uma vitória e seis pontos em 11 rodadas, o Vasco tem pressa e precisa virar a chave com um novo treinador. A tendência é de que o clube mude o perfil e busque um treinador mais experiente, cascudo, para assumir o time nesse momento de pressão.

Não são muitos profissionais de peso livres no mercado no momento, mas nomes como Rogério Ceni, Roger Machado e Odair Hellmann são opções. O último, por exemplo, foi o primeiro nome procurado pelo Vasco quando a SAF assumiu o controle.

Treinadores estrangeiros também aparecem como alternativa. Antes mesmo da demissão de Barbieri, houve a especulação de que o português Carlos Peixoto foi sondado. O Vasco negou a informação. O uruguaio Diego Aguirre, que faz boa campanha com Olimpia na Liberadores, seria outro nome no radar.

O processo de contratação da SAF geralmente é mais lento, uma vez que passa pela aprovação de dirigentes da 777 Partners que ficam fora do país. No entanto, a presença do alemão Johannes Spors no Rio de Janeiro tende a acelerar o processo. Foi o diretor-esportivo do grupo quem indicou Barbieri para o cargo no fim do ano.

A mudança de perfil não é o caso apenas da comissão técnica. O Vasco também tem procurado jogadores experientes e cascudos para qualificar o elenco. O entendimento é de que falta experiência ao segundo elenco mais jovem da Séria A. O clube negocia com nomes como Fernando, Medel, Maicon e Lanzini, todos com mais de 30 anos.



Fonte: ge