Um dos lances mais emblemáticos da última rodada do Brasileiro ocorreu na na vitória do Internacional sobre o Vasco no último domingo. Após chute de Piton defendido pelo goleiro colorado, os jogadores vascaínos pressionaram a arbitragem com o argumento de que a bola teria cruzado a linha do gol antes de ser espalmada por John, mas Edina Alves Batista manteve a decisão de não marcar. O ge explica como esse tipo de lance é checado pela arbitragem no Brasil:

Os jogos do Brasileiro não contam com a tecnologia que foi utilizada na Copa do Mundo, em que são instalados sensores nas bolas que enviam informações instantâneas para os árbitros apontando se a bola cruzou a linha ou não.

No Brasil, inicialmente, o árbitro é quem define se a bola passou ou não, e pode ser feita a checagem pelo VAR. O comentarista de arbitragem Paulo Cesar Oliveira acrescenta que o árbitro de vídeo utiliza as imagens da transmissão para a conferência do lance:

- A decisão de campo só pode ser modificada se tiver uma imagem conclusiva. Nos jogos das Série A, a CBF utiliza câmeras invertidas em relação aos ângulos da transmissão, posicionadas no "prolongamento" das linhas de fundo. E de acordo com a regra, um gols só é validado quando toda a circunferência da bola ultrapassa completamente a linha de meta - afirma.



Assim ocorreu com o lance de Internacional x Vasco. Aos 41, após uma finalização do Vasco, a bola bateu na trave e sobrou para Lucas Piton, livre. O goleiro John estava caído, mas saltou e conseguiu espalmar a bola. Mas os vascaínos consideraram que a defesa foi feita dentro do gol.

Enquanto o goleiro do Inter recebia atendimento médico, os atletas pressionaram a equipe de arbitragem, que se manteve firme. A CBF chegou a mostrar no transmissão da partida imagens nas quais não era possível ver a bola cruzar a linha completamente. Nesse caso, o VAR não considera necessário convocar o árbitro de campo, como explicou o comentarista de arbitragem Paulo Cesar Oliveira.

Fonte: ge