A Polícia Civil do Rio de Janeiro acredita que em um ou dois meses irá finalizar o inquérito que investiga as torcidas organizadas dos quatro grandes clubes do estado e fará diversos pedidos de prisão. Nesta segunda-feira, os agentes realizaram a segunda fase da "Operação Discórdia", que cumpriu 28 mandados de busca e apreensão contra integrantes das facções. A operação começou há alguns meses com os pedidos de prisão dos presidentes das torcidas.

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De acordo com o delegado Pablo Sartori, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), o objetivo da operação desta segunda-feira era apreender telefones celulares para conseguir comprovar que os alvos das buscas eram os líderes dos grupos que organizavam brigas entre torcidas.

— A análise preliminar do material foi bem promissora. Já há elementos que comprovam que os alvos são os líderes dos grupos que organizam as brigas e agora queremos identificar quem são os seguidores. Em um ou dois meses vamos terminar o inquérito com os pedidos de prisão — disse.

Ainda segundo o delegado, foram analisadas mais de 200 horas de imagens de câmeras e inquéritos abertos por outras delegacias. A análise das imagens retroagiu dos dias atuais até o início de 2022. Nelas, os policiais identificaram a maioria desses torcedores sequer entravam no estádio e apenas se reuniam para brigar.

A operação terminou com a apreensão de um simulacro (imitação) de fuzil, outro de pistola, além de porretes, socos ingleses, rojões para a confecção de bombas e material das torcidas para venda (o que está proibido por ordem judicial).

Fonte: Blog Panorama Esportivo - O Globo