São Paulo e Vasco se enfrentam neste sábado, a partir das 18h (de Brasília), no estádio do Morumbi, pela sétima rodada do Brasileirão, com um personagem responsável por relacionar as duas partes: o zagueiro Léo Pelé, vendido pelo Tricolor ao time carioca por US$ 3 milhões (R$ 16 mi, segundo cotação da época da venda, em dezembro de 2022).

A operação para levar Léo Pelé foi estabelecida com um pagamento parcelado do valor, que chegou a gerar recentemente um desarranjo entre os dois clubes. Diante deste fator, diálogos foram firmados a fim de evitar qualquer estresse e manter a boa relação entre as partes.

Segundo apurou a reportagem do ge com fontes nos clubes, o Vasco atrasou o pagamento de parte da segunda parcela, mas conta com uma carência concordada pelo São Paulo.

Em encontro recente, as partes firmaram um acordo para que essa quantia fosse quitada junto com a terceira parcela da compra de Léo Pelé, a vencer no mês de junho. O que, na prática, elimina o termo "dívida" sobre a discussão.

Com essa renegociação, o Vasco considera que está em dia com os pagamentos ao São Paulo.

A diretoria trata a questão dos atrasos internamente: o clube deve parcelas de compras de alguns jogadores, como Manuel Capasso (que veio do Atlético Tucumán) e Puma Rodríguez (Nacional do Uruguai), assim como comissões a empresários.

No Vasco, Léo se firmou rapidamente, assumiu a braçadeira de capitão e atuou em 18 jogos na temporada, todos eles como titular. Também marcou um gol na vitória por 5 a 0 sobre o Resende, pela sexta rodada do Campeonato Carioca.

Pelo São Paulo, Léo chegou em 2018 para atuar como lateral-esquerdo, mas estabeleceu-se como zagueiro sob o comando de Fernando Diniz e ganhou espaço entre os titulares do time. Foi mantido na posição por Hernán Crespo e Rogério Ceni, posteriormente.

Com a camisa tricolor, o defensor disputou 164 partidas e não anotou nenhum gol. No Morumbi, Léo foi campeão paulista de 2021 e finalista da Sul-Americana e do Paulistão de 2022.



Fonte: ge