O Vasco tem interesse em participar da licitação do Maracanã já há algum tempo. O clube enviou sete questionamentos ao Governo do Rio de Janeiro a respeito do processo de concessão do estádio. Contudo, apenas quatro deles tiveram respostas.

O Cruz-Maltino intensificou as reclamações e alega má vontade e falta de transparência no processo por parte do Estado. Aliás, o secretário da Casa Civil, Nicolas Moreira Miccione, foi quem assinou o documento de apenas uma página, contendo somente algumas respostas.

As principais perguntas do clube de São Januário dizem respeito ao processo de licitação do Maracanã e o Termo de Permissão de Uso (TPU) do estádio. No entanto, o Governo do Rio, resumidamente, informou ao Vasco que acompanhe a ação que está em andamento no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ).

Tal atitude causou irritação na diretoria cruz-maltina. Isso porque os cartolas afirmam que esse é mais um exemplo de falta de igualdade nas tratativas. Afinal, três questionamentos do clube não foram esclarecidos.

No caso, os motivos que levaram às consecutivas ampliações da concessão em favor de Flamengo e Fluminense. As razões pelas quais a Casa Civil não respeitou as imposições estabelecidas pelo TCE. Além da viabilidade da Suderj voltar à gestão até o processo de licitação ser finalizado.

O Vasco deseja entrar no TPU, já que na compreensão do clube não há tempo suficiente para iniciar o movimento de tratativas para o aval da utilização do estádio. Afinal, é necessário a abertura das negociações com 60 dias de antecedência, sendo que a extensão da concessão termina em abril.

Vasco fica sem resposta sobre pedido provisório

As tratativas a respeito da licitação do Maracanã deveriam ocorrer no final de 2022. Entretanto, o Governo do Rio optou por ampliar o termo de permissão de uso do Rubro-Negro e Tricolor por um semestre. Isso porque o TCE decidiu adiar o processo de concessão.

A questão é que, além de Flamengo e Fluminense, o Cruz-Maltino também demonstrou interesse em participar da administração do estádio, mesmo que em um primeiro momento, de forma provisória. De tal modo que tentou notificar a Secretaria da Casa Civil. Inclusive, oficializou o interesse e enviou a solicitação, mas ficou sem resposta.

O primeiro documento foi encaminhado ao Governo no começo do mês de novembro do ano passado. Sem nenhum retorno, o clube de São Januário repetiu o movimento, mas com uma postura mais agressiva.

Além disso, a diretoria do Vasco também chegou a se encontrar com o Tribunal de Contas do Estado, entre os assuntos a formalização do seu interesse em participar da gestão do Maracanã.



Fonte: Jogada 10