Reunião desta 3ª-feira do Conselho Deliberativo cobrará diretoria do Vasco sobre planos de sócios
Domingo, 12/03/2023 - 12:56
O Conselho Deliberativo do Vasco convocou o presidente Jorge Salgado e seus pares para cobrar esclarecimentos sobre o plano de sócios torcedores. A reivindicação é para que o sócio estatutário possa participar do Plano de Sócio torcedor, como era possível antes da implementação da SAF.
Além da diretoria administrativa, o CEO da SAF, Luiz Mello, também foi convidado para participar da reunião do Conselho Deliberativo, na noite da próxima terça-feira, na Sede Náutica da Lagoa. Os conselheiros conseguiram reunir mais de 100 assinaturas, um número considerado expressivo pelos envolvidos.
São quatro principais questionamentos dos conselheiros:
1. Por que foi interrompida a possibilidade de acumular o sócio estatutário com o sócio torcedor, se poderiam ser receitas diferentes, a primeira destinada ao CRVG e a segunda à Vasco da Gama SAF?
2. Existe alguma tratativa em andamento, entre o CRVG e a Vasco da Gama SAF, para a retomada dessa possibilidade, encabeçada pelo Vice-Presidente do Departamento de Comunicação do CRVG, tendo em vista que, anteriormente, havia a possibilidade de, a partir do pagamento mensal de R$ 70,00 (setenta reais) acrescido ao valor da mensalidade do CRVG, serem usufruídos os benefícios do plano estatutário Colina Mais?
3. Considerando que o CRVG é detentor de 30% (trinta por cento) da Vasco da Gama SAF e deveria ajudar os seus sócios estatutários a terem mais comodidade na aquisição de seus ingressos, existe alguma restrição contratual que impeça a manutenção da possibilidade descrita no item anterior?
4. Caso sejam negativas as respostas anteriores, o sócio estatutário do CRVG terá direito de aderir a algum plano de sócio torcedor? Há algum estudo de elaboração de um plano diferenciado para essa categoria, tendo em vista que, diversas vezes, essa possibilidade tem sido negada por funcionários do Sócio Gigante em virtude de tratar-se de um mesmo CPF?
- É algo inexplicável o Vasco da Gama não conseguir duplicar a base de dados e desde a estreia do carioca, dia 14/01 contra o Madureira, a grande maioria dos sócios estatutários não terem a opção de fazer o check in ou ter a opção de aderir ao ST. Ninguém está pedindo ingresso ou regalias, só queremos o direito de aderir ao plano de sócio torcedor também - se queixa o sócio-estatutário Leonardo Teixeira, um dos líderes do movimento, ao ge.
O ge apurou que, além da questão envolvendo sócios estatutários e o plano de sócio torcedor, o movimento tem como pano de fundo o enfraquecimento do Vasco associativo. Os conselheiros estão insatisfeitos com a administração de Jorge Salgado e apontam o abandono do clube após a venda do futebol para a 777 Partners. Eles gostariam que alguns pontos específicos dos contratos fossem revistos.
- Estamos lutando para que o sócio proprietário tenha seu direito preservado e seja fortalecido, pois ele é o principal elemento de fortalecimento do Vasco para manutenção do clube associativo. Foi ele que durante 124 anos manteve o Vasco de pé. Por isso o sócio precisa ter seus direitos preservados - disse o conselheiro Júlio Brant, que também participou da organização do movimento.
Danilo Bento, vice-presidente de comunicação do Vasco como clube associativo, no entanto, fez duras críticas ao movimento e vê a ação como politicagem, em ano eleitoral no Vasco. O dirigente ressaltou que, além da aprovação dos sócios, o contrato com a 777 passou pelo Conselho Deliberativo. Ele também frisou que melhorias ocorrerão, independentemente das cobranças.
- Mais um movimento político de quem ainda não entendeu o recado que o torcedor vascaíno deu ao aprovar a SAF com 80%. Exatamente por ser contra esse tipo de político. A relação da diretoria administrativa com a Vasco SAF é excelente. Essa tentativa de algumas pessoas do Conselho Deliberativo de passar uma ideia para o torcedor de que a SAF não prestigia a associação é totalmente falsa. E essa convocação é justamente para tentar levar isso ao torcedor. E me surpreende que o Conselho Deliberativo tenha esse tipo de questionamento. O Conselho teve uma comissão de análise do contrato, teve uma votação no Conselho, o contrato foi submetido a uma Assembleia Geral, com aprovação ampla. Qual é o intuito? Eles não leram o contrato? Tem alguma cláusula do contrato que não está sendo cumprida? Isso evidencia que a tentativa de capitalizar politicamente em cima e ganhos que vamos ter de coisas que estão fora do contrato e vão ocorrer. Como eu falei, a relação entre a Vasco SAF e a diretoria administrativa é muito boa. Então vamos buscar melhorias que a Vasco SAF entende que são necessárias para o sócio estatutário e vão ocorrer. A nota mostra que eles são querem capitalizar politicamente dizendo que ações só ocorrem porque houve uma cobrança do conselho. É uma alegação mentirosa. Mais uma vez eles tentam enganar o vascaíno, que já está vacinado com esse tipo de política - retrucou Danilo Bento.
Em ano eleitoral no Vasco, Jorge Salgado, que não pretende tentar a reeleição, está isolado politicamente no Vasco. Sua base aliada foi desfeita, especialmente por divergências em relação à SAF.
Em janeiro, uma reunião no Conselho Deliberativo expôs a situação. O presidente não conseguiu aprovar o aumento da mensalidade, que hoje representa mais de 50% das receitas do clube, e não teve apoio de antigos pares. A relação da diretoria administrativa com o Vasco SAF, no entanto, é boa.
Fonte: ge
Além da diretoria administrativa, o CEO da SAF, Luiz Mello, também foi convidado para participar da reunião do Conselho Deliberativo, na noite da próxima terça-feira, na Sede Náutica da Lagoa. Os conselheiros conseguiram reunir mais de 100 assinaturas, um número considerado expressivo pelos envolvidos.
São quatro principais questionamentos dos conselheiros:
1. Por que foi interrompida a possibilidade de acumular o sócio estatutário com o sócio torcedor, se poderiam ser receitas diferentes, a primeira destinada ao CRVG e a segunda à Vasco da Gama SAF?
2. Existe alguma tratativa em andamento, entre o CRVG e a Vasco da Gama SAF, para a retomada dessa possibilidade, encabeçada pelo Vice-Presidente do Departamento de Comunicação do CRVG, tendo em vista que, anteriormente, havia a possibilidade de, a partir do pagamento mensal de R$ 70,00 (setenta reais) acrescido ao valor da mensalidade do CRVG, serem usufruídos os benefícios do plano estatutário Colina Mais?
3. Considerando que o CRVG é detentor de 30% (trinta por cento) da Vasco da Gama SAF e deveria ajudar os seus sócios estatutários a terem mais comodidade na aquisição de seus ingressos, existe alguma restrição contratual que impeça a manutenção da possibilidade descrita no item anterior?
4. Caso sejam negativas as respostas anteriores, o sócio estatutário do CRVG terá direito de aderir a algum plano de sócio torcedor? Há algum estudo de elaboração de um plano diferenciado para essa categoria, tendo em vista que, diversas vezes, essa possibilidade tem sido negada por funcionários do Sócio Gigante em virtude de tratar-se de um mesmo CPF?
- É algo inexplicável o Vasco da Gama não conseguir duplicar a base de dados e desde a estreia do carioca, dia 14/01 contra o Madureira, a grande maioria dos sócios estatutários não terem a opção de fazer o check in ou ter a opção de aderir ao ST. Ninguém está pedindo ingresso ou regalias, só queremos o direito de aderir ao plano de sócio torcedor também - se queixa o sócio-estatutário Leonardo Teixeira, um dos líderes do movimento, ao ge.
O ge apurou que, além da questão envolvendo sócios estatutários e o plano de sócio torcedor, o movimento tem como pano de fundo o enfraquecimento do Vasco associativo. Os conselheiros estão insatisfeitos com a administração de Jorge Salgado e apontam o abandono do clube após a venda do futebol para a 777 Partners. Eles gostariam que alguns pontos específicos dos contratos fossem revistos.
- Estamos lutando para que o sócio proprietário tenha seu direito preservado e seja fortalecido, pois ele é o principal elemento de fortalecimento do Vasco para manutenção do clube associativo. Foi ele que durante 124 anos manteve o Vasco de pé. Por isso o sócio precisa ter seus direitos preservados - disse o conselheiro Júlio Brant, que também participou da organização do movimento.
Danilo Bento, vice-presidente de comunicação do Vasco como clube associativo, no entanto, fez duras críticas ao movimento e vê a ação como politicagem, em ano eleitoral no Vasco. O dirigente ressaltou que, além da aprovação dos sócios, o contrato com a 777 passou pelo Conselho Deliberativo. Ele também frisou que melhorias ocorrerão, independentemente das cobranças.
- Mais um movimento político de quem ainda não entendeu o recado que o torcedor vascaíno deu ao aprovar a SAF com 80%. Exatamente por ser contra esse tipo de político. A relação da diretoria administrativa com a Vasco SAF é excelente. Essa tentativa de algumas pessoas do Conselho Deliberativo de passar uma ideia para o torcedor de que a SAF não prestigia a associação é totalmente falsa. E essa convocação é justamente para tentar levar isso ao torcedor. E me surpreende que o Conselho Deliberativo tenha esse tipo de questionamento. O Conselho teve uma comissão de análise do contrato, teve uma votação no Conselho, o contrato foi submetido a uma Assembleia Geral, com aprovação ampla. Qual é o intuito? Eles não leram o contrato? Tem alguma cláusula do contrato que não está sendo cumprida? Isso evidencia que a tentativa de capitalizar politicamente em cima e ganhos que vamos ter de coisas que estão fora do contrato e vão ocorrer. Como eu falei, a relação entre a Vasco SAF e a diretoria administrativa é muito boa. Então vamos buscar melhorias que a Vasco SAF entende que são necessárias para o sócio estatutário e vão ocorrer. A nota mostra que eles são querem capitalizar politicamente dizendo que ações só ocorrem porque houve uma cobrança do conselho. É uma alegação mentirosa. Mais uma vez eles tentam enganar o vascaíno, que já está vacinado com esse tipo de política - retrucou Danilo Bento.
Em ano eleitoral no Vasco, Jorge Salgado, que não pretende tentar a reeleição, está isolado politicamente no Vasco. Sua base aliada foi desfeita, especialmente por divergências em relação à SAF.
Em janeiro, uma reunião no Conselho Deliberativo expôs a situação. O presidente não conseguiu aprovar o aumento da mensalidade, que hoje representa mais de 50% das receitas do clube, e não teve apoio de antigos pares. A relação da diretoria administrativa com o Vasco SAF, no entanto, é boa.
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Fonte: ge
