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No dia de hoje, celebramos o nascimento de Bernardo Gandulla, meia-esquerda argentino que atuou pelo Vasco na temporada de 1939.
Nascido em 1º de março de 1916, na cidade de Buenos Aires, na Argentina, Bernardo Gandulla estourou no futebol pouco antes de chegar ao Vasco, defendendo a equipe do Ferro Carril Oeste-ARG.
A partir da década de 30, o Vasco passou a implementar a estratégia de captar talentos sul-americanos para seus quadros. Argentinos como D'Alessandro e Calocero marcaram passagem pela Colina, e até mesmo técnicos estrangeiros, como o uruguaio Carlos Scarone, eram estimados pelo Departamento de Futebol do Vasco da Gama.
Em 1939, após bom ano no Ferro Carril Oeste-ARG, Bernardo Gandulla chega ao Vasco, acompanhado de outros companheiros argentinos como José Agnelli, José Dacunto e Raúl Emeal. Com problemas na documentação e nos moldes da transferência, o Vasco demorou para conseguir utilizá-los em campo. Assim, o único dos quatro atletas que passou um tempo considerável na Colina, foi Dacunto, que deixou o Vasco em 1943.
‘El Nano' Gandulla, apelido de Bernardo, jogou apenas algumas partidas pelo Vasco antes de migrar ao Boca Juniors, em 1940. Pela equipe da rua São Januário, a história de Gandulla se construiu muito mais fora de campo do que dentro, mas a partir de uma lenda futebolística.
O futebol se apresenta como um dos campos mais favoráveis ao surgimento de mitos e romantização de fatos históricos. Nessa direção caminhou a terminologia brasileira quanto à nomeação dos indivíduos que ficam à beira do gramado nos dias de jogos, auxiliando na entrega e na devolução de bolas. Os famosos gandulas. No cenário esportivo brasileiro, construiu-se a ideia de que o termo surgiu através do ex-jogador do Club de Regatas Vasco da Gama, Bernardo Gandulla.
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Fonte: Instagram São Januário