Abel Braga, diretor técnico do Vasco, explica como funciona relação entre ele, jogadores e Barbieri: 'É o grande comandante'

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Fonte: ESPN


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O Vasco vive um novo momento em sua história. Depois de muitos anos de crise financeira e com seguidas quedas para a Série B, o time passa a ser protagonista no mercado depois da compra pela 777 Partners.

Em participação durante o Sportscenter desta sexta-feira (3), o diretor técnico do clube, Abel Braga, fez relato sincero sobre as mudanças no clube, afirmando que, agora, todos os jogadores querem atuar pelo time.

"Eu estive aqui em 2020, era complicado um jogador querer vir para o Vasco, sendo sincero. Porque a notícia boa corre, mas a ruim corre muito mais. Hoje, todo mundo quer vir para o Vasco. E nós temos acertado, isso que é bom. Um departamento de mercado, de análise, de scout muito bons", disse.

"Se foi aprovado nesses departamentos, ele passa para o Paulo, do Paulo para mim e para o Mauricio, e sempre a palavra final do Mauricio. E o torcedor entendeu. Na segunda, parecia que estava tudo errado, mas não está tudo errado", completou.

Depois da goleada por 5 a 0 sobre o Resende, o dirigente cruzmaltino também não poupou elogios ao comandante de sua equipe, Mauricio Barbieri, explicando como foi o processo para chegar na escolha do seu nome.

"Contra quem o Red Bull Bragantino jogava? Contra o Palmeiras, o Santos, o Atlético-MG... sempre da mesma forma, atacando, pressionando. Ontem, veio uma recompensa que não nos enche de (autoconfiança). Não somos nada, estamos começando a criar uma coisa que será forte. Eu já botei minha cabeça na forca dizendo: torcedor do Vasco não vai sofrer mais", revelou.

A relação com Barbieri, inclusive, é uma das prioridades de Abelão, que afirmou ter como prioridade a blindagem do comandante com relação a problemas do dia a dia.

"A primeira coisa que pensei quando cheguei: eu vou tentar fazer o possível e o impossível para que nenhum tipo de problema chegue ao Mauricio. Isso, eu gostaria que tivesse sido feito no domingo. Porque não tem que chegar. Aqui não acontece, mas tem clube que você chega para dar treino, e os jogadores perguntam: mas e o salário? E o bicho?", afirmou.

"Não sou eu que respondo isso. Essas situações pontuais, de um jogador que cai de produção, não treinou bem... eu e Mauricio conversamos, e todo jogador que eu converso, ele sabe", acrescentou.

Mais reforços à vista?

A busca por reforços não irá parar. Abel deu detalhes de como andam as negociações com Manuel Capasso, zagueiro argentino do Atlético Tucumán, além de exaltar o ambiente que existe no vestiário.

"É um jogador no radar, que foi aprovado como outros 2 ou 3 no departamento. Mas 2 já ficam inviáveis. Mas o Capasso e mais um (podem vir). Aí, começa a se ver preço... quando você chega a um acerto com o clube, chega a vez do empresário. Quando os clubes chegam a um acordo, o negócio parece que dobra", relatou.

"É um jogador cotado, está no radar e vai ser, se vier, mais um para colocar o time sempre melhor. Se for conversar com os jogadores que chegaram, estão maravilhados com o ambiente, que é muito bom graças ao Thiago, ao Conceição, ao Edimar e ao Nenê, jogadores mais experientes, que seguraram a pressão no ano passado", finalizou.

Fonte: ESPN