Lelê, do Volta Redonda, está apalavrado com o Vasco para depois do Estadual, afirma jornalista
Segunda-feira à noite, sem que a televisão oferecesse opções salutares de passatempo, o jeito foi sair à procura de futebol neste Brasil afora, pela Internet.
Aí o Youtube acena com imagens ao vivo do jogo entre Vasco e Volta Redonda, em Cariacica (ES), pelo Campeonato Carioca, através da Cazé TV.
Pois aquilo que supostamente seria diversão foi transformada em trabalho.
As primeiras arrancadas em velocidade do atacante Lelê, do Volta Redonda, com dribles em progressão, chamou-me à obrigação de colocar em prática o olhar crítico, mesmo com duas geladas na goela.
LANCES DE GOLS
Se o Volta Redonda preferiu se resguardar e contra-atacar em velocidade, olho então no desconhecido atacante Lelê, 25 anos de idade.
Afinal, havia sido construtor da jogada do primeiro gol de seu time, completada por Ricardo Sena, assim como ele ampliou a vantagem para 2 a 0.
E não ficou nisso. Mesmo isolado no ataque, quando lançado fazia uma ‘fumaça' danada na defensiva vascaína.
Assim, após o encerramento da partida, com placar de 2 a 1 para o ‘Voltaço', fiz questão de inserir uma nota no blog, no espaço para comentários, para que a cartolada de Campinas ficasse antenada no jogador.
PONTE PRETA
E não é que dirigentes da Ponte Preta não dormiram de ‘touca'.
Nesta terça-feira surgiu a informação de que o presidente Marco Eberlin, antenado naquele jogo, teria feito sondagem sobre o atleta.
Lelê, emprestado ao Volta Redonda até abril, tem os seus direitos econômicos vinculados ao Itaboraí Profute, clube do Rio de Janeiro.
Como um ‘achado' como esse não fica dando sopa, a informação do Rio de Janeiro é que o atleta já estaria ‘apalavrado' com o Vasco da Gama, para transferência tão logo termine o Campeonato Carioca.
Num mercado extremamente competitivo para negócios – como o futebol -, natural que dirigentes de clubes antenados manifestem interesse.
ARTILHEIRO
E não é pra menos: nos últimos seis jogos do Campeonato Carioca, Lelê se transformou em artilheiro com cinco gols, usando o seu estilo veloz, ousadia para drible e uso do corpo para proteger a bola, como convém aos centroavantes.
Isso reforça a tese de que os clubes devem manter uma rede de olheiros espalhada pelo país, para antecipação dos bons negócios.
ACERTOS
Quando a ‘cartolada' dos clubes de Campinas dá bola dentro, o reconhecimento é sintomático neste espaço.
Quem conhecia o centroavante Yuri Tanque quando chegou ao Guarani, ano passado, embora precedido de histórico de gols pelo Capivariano?
Se o pontepretano manifestou preocupação com a perda do centroavante Lucca, de certo já esqueceu a passagem dele pelo Estádio Moisés Lucarelli.
Na tarefa de reposição, com custo significativamente menor, o clube teve ganho com a chegada de Jeh, atleta de mesma posição, vindo do Itapirense, e identificado com gols, sem que recorra às cobranças de faltas e pênaltis.
No Guarani, outro achado foi a contratação do lateral-esquerdo Jamerson, que chegou a Campinas com a responsabilidade de substituir Bidu.
Pois Jamerson tem colocado em prática até algo mais do que Bidu.
Fonte: Blog do Ari - Futebol Interior