Uma multidão foi ao Cemitério Nossa Senhora do Belém, em Duque de Caxias, para o último ato da despedida ao ídolo Roberto Dinamite. O ex-jogador e ex-presidente do Vasco morreu domingo, aos 68 anos, e foi enterrado no começo da tarde desta terça-feira, depois de uma cerimônia iniciada na segunda-feira com o velório aberto ao público até uma missa realizada para familiares e convidados antes do cortejo final.
Parte dos torcedores que estavam do lado de fora conseguiram entrar para presenciar o sepultamento, mas a distância respeitosa de familiares e pessoas do círculo próximo do craque. Na saída dos entes queridos de Dinamite, os presentes fizeram um corredor para aplaudir e gritar o nome do ex-atacante.
Também ídolo do Vasco, Edmundo se fez presente novamente para a missa dessa manhã e deixou o cemitério pouco antes do sepultamento.
Roberto Dinamite vinha fazendo tratamento para combater um tumor no intestino desde o fim de 2021. Ele foi internado na quinta-feira à noite depois de uma piora do quadro e morreu às 10h50 de domingo.
Cerca de 50 mil pessoas, segundo o clube, foram ao velório de Dinamite, em São Januário. Entre elas, as presenças marcantes de ex-companheiros de time, como Edmundo, de jogadores do elenco atual e rivais históricos como Zico e Júnior. Também estiveram no local representantes das seleções brasileiras campeãs do mundo em 1970, 1994 e 2002.
Roberto Dinamite ganhou uma homenagem da Prefeitura do Rio. A rua em frente à entrada social de São Januário passou a se chamar Avenida Roberto Dinamite. Também se falou sobre a possibilidade de eternizar a camisa 10 do clube, usada pelo ídolo, maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro.
Fonte: ge
O mundo se despede de Roberto Dinamite
O mundo deu adeus a Roberto Dinamite, maior jogador da história do Vasco da Gama. Cerca de 10 mil pessoas estiveram em São Januário para se despedir do seu ídolo e outras milhares puderam acompanhar as mais de 9 horas do primeiro dia do velório, ao vivo, pela Vasco TV.
O velório foi realizado em dois momentos. Na segunda-feira (9), o estádio foi aberto aos torcedores e convidados ilustres a partir das 10h. Durante todo o dia, milhares de torcedores, incluindo de outros clubes, prestaram suas homenagens ao maior artilheiro da história do Vasco. Também estiveram presentes políticos, ex-companheiros de equipe, de seleção brasileira, atletas rivais, e jogadores de gerações posteriores, como o elenco atual do Gigante da Colina. O primeiro dia de velório teve encerramento às 19h, com uma oração e o grito de Casaca puxado pelo filho, Rodrigo.
Nesta terça-feira o velório continuou apenas para familiares e convidados. Uma missa foi feita próximo à estátua que eterniza Roberto no sagrado gramado de São Januário. Em seguida o corpo foi levado para o Cemitério Nossa Senhora de Belém, em Duque de Caxias, sua cidade natal, onde foi enterrado ao lado de seus pais.
Fonte: Site oficial do Vasco
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Assim que se recebe um ídolo!
Uma multidão em coro cantando e gritando o seu nome!
Jamais serás esquecido!
@rdinamite10 o maior de todos!
Fonte: Instagram Gustavo Rego
Maior ídolo do Vasco, Roberto Dinamite é sepultado em Caxias, no RJ
O corpo do ex-atacante Roberto Dinamite, maior ídolo da história do Vasco da Gama, foi sepultado na tarde desta teça-feira (10) no cemitério Nossa Senhora de Belém, em Duque de Caxias, cidade onde o craque nasceu na Baixada Fluminense. O caixão chegou ao local, em cima de um caminhão do Corpo de Bombeiro, após cortejo do Estádio de São Januário até o cemitério em Caxias - também conhecido como Cemitério do Corte Oito - onde estão enterrados os pais de Dinamite.
Cerca de mil fãs aguardaram em frente ao cemitério a chegada do corpo do craque cruzmaltino, incluindo torcedores com camisas de outros clubes. O ex-jogador Edmundo acompanhou todo o cortejo. Após as últimas homenagens ao craque, o corpo de Dinamite foi sepultado em cerimônia restrita a familiares e amigos.
Muito emocionados, os familiares não falaram com a imprensa. Vizinho de Dinamite quando o craque morava em Caxias, o músico Delly Gama Valentim Filho, de 76 anos, se despediu do amigo.
"Eu sou amicíssimo da família, da falecida mãe dele, do pai, dos irmãos, das filhas, então era um amigo que eu tinha. Eu toco saxofone nas horas vagas. Quando ele ia treinar, que não era esse Dinamite explosivo, eu ia junto com ele na Brasília. Um grande craque, eu sou vascaíno. O céu está em festa porque está ganhando um grande artilheiro", disse após o sepultamento.
O corpo de Dinamite foi velado durante todo o dia de ontem (9), em cerimônia aberta ao público, em São Januário. Na manhã deste terça (10), familiares e amigos próximos participaram de uma missa. Nos momentos finais, Carlos Roberto Osório, primeiro vice-presidente do Vasco, leu uma carta do clube para o craque Roberto Dinamite.
"Em meio a tanto ídolos de São Januário, você foi o maior. Não foi mais um, não foi apenas um dos maiores. Foi e é o maior de todos. Entre nós não há segredos: Vasco e Roberto Dinamite são sinônimos e sempre serão. Essa é minha promessa, meu amigo. Nunca deixarei que os vascaínos e o mundo esqueçam dos seus feitos", afirmou Osório no início da leitura.
O ex-jogador Roberto Dinamite, de 68 anos, morreu no último domingo (8), após mais de um ano em tratamento contra um câncer de intestino.
Fonte: Agência Brasil
Enterro de Roberto Dinamite tem prestígio de rivais e foguetório em Caxias
Assim como em seu primeiro dia de velório, Roberto Dinamite deu adeus à torcida carioca sob muito respeito e festa, num clima como o de um jogo, com as devidas solenidades, nesta terça-feira. Além dos vascaínos, em peso, torcedores de clubes rivais lotaram a porta do Cemitério Nossa Senhora de Belém, no Corte 8, em Duque de Caxias.
Após um segundo dia de velório em São Januário voltado a familiares e convidados, o corpo saiu em cortejo num caminhão de bombeiros até o município vizinho da capital fluminense, onde nasceu Roberto. Por lá, centenas de torcedores aguardavam desde as 10h. O cortejo chegou pouco depois das 13h.
"Ele é da torcida, ele é da torcida", gritavam fãs na descida do caixão.
Logo atrás do caminhão chegaram Edmundo e a família de Roberto. Saudados pela torcida, eles já haviam se emocionado mais cedo, na cerimônia particular.
A chegada do caixão teve músicas da torcida do cruz-maltino, gritos com o nome do ídolo e um foguetório, tudo numa rua estreita, decorada com bandeiras e faixas. A urna foi carregada até o cemitério em meio aos vascaínos e foi levada a um local reservado, para nova cerimônia da família.
Após rápida despedida particular, o caixão de Dinamite foi levado ao jazigo onde, no passado, foram sepultados seu pai, José, e sua mãe, Neusa. Ele foi enterrado às 14h30 com a preseça de parentes e convidados. A torcida acompanhou até certo ponto e homenageou a família com uma salva de palmas após o enterro.
— Deus o chamou porque queria um grande guerreiro — disse um dos familiares no discurso de despedida.
Após a cerimônia, torcedores foram ao jazigo prestar suas homenagens.
Fonte: Extra