Além da concorrência, alguns pontos pesam contra o Vasco, como o carinho e identificação com o Fortaleza, e o fato de os concorrentes disputarem a Libertadores de 2023. Esse, inclusive, é um dos argumentos da equipe cearense para renovar com o técnico. O clube carioca, no entanto, tem cartas na manga para convencer Vojvoda, nome preferido dos vascaínos em enquete do ge.

A maior delas, certamente, é o projeto. De volta à Série A e com recursos da SAF, o Vasco inicia 2023 com a promessa de uma nova era, com salários em dia e investimentos em infraestrutura e reforços.

A possibilidade de participar da formação de um elenco praticamente do zero, em um clube estruturado, é algo que pode seduzir Vojvoda. Em entrevista recente, o treinador citou o projeto esportivo como o ponto mais importante na definição de seu futuro, mas negou que já tenha tomada uma decisão.

- Ainda não decidi, sou totalmente sincero – disse Vojvoda, neste domingo, após classificar o Fortaleza para a Libertadores pelo segundo ano seguido.

Ainda sem treinador, o Vasco já começou a se movimentar no mercado por jogadores. Desde a semana passada, após a confirmação do acesso, vem realizando inúmeros contatos e buscando informações sobre possíveis reforços.

O planejamento para 2023 não está parado, é possível que o Vasco anuncie reforços antes da definição do treinador, mas a contratação de um técnico dará uma direção maior na questão da formação do elenco. Não somente em relação de reforços, mas também sobre eventuais saídas.

Interesse antigo

Vojvoda sabe que não é de hoje que seu nome está no radar do Vasco. Desde a saída de Zé Ricardo, em junho, o clube cogitou o nome do treinador, mas sabia que tirá-lo do Fortaleza, naquele momento, seria impossível.

O nome do argentino voltou à pauta após a demissão de Maurício Souza, mas mais uma vez a questão do contrato com o Fortaleza foi um obstáculo. O Vasco não chegou a abrir negociação, uma vez que o Vojvoda deixou claro que não sairia naquele momento, mas internamente o clube sempre tratou o argentino como um nome para o futuro. E o futuro, esperam os vascaínos, é agora.



Fonte: ge